Ruy Ferraz Fontes, o delegado-geral de Polícia de São Paulo, disse que a Polícia Militar do Paraná se confundiu e que Paulo Cupertino, acusado de assassinar o ator Rafael Miguel e os pais dele, o casal João Alcisio Miguel, de 52 anos, e Miriam Selma Miguel, de 50 não foi preso.
Na segunda-feira (26), a polícia civil descobriu que Paulo Cupertino havia tirado um RG com nome falso, na cidade de Jataizinho, ao norte do Paraná.
No documento, Paulo usou o nome de Manoel Machado da Silva. Na foto, ele aparece com o cabelo curto, penteado pra trás e barba branca. Ao fazer o pedido de uma nova identidade, o empresário usou um endereço de Ibiporã, cidade que fica a 8 quilômetros de distância de Jataizinho.
De acordo com investigações policiais, Cupertino teria passado por mais de 300 endereços em 10 estados e dois países da América do Sul.
Assassinato
O crime aconteceu em junho de 2019, na Zona Sul de São Paulo. Paulo Cupertino atirou 13 vezes à queima roupa em Rafael Miguel e em seus pais. Ele não se conformava com o fato do ator estar em um relacionamento amoroso com a sua filha.
No mesmo mês, a Justiça converteu o mandado de prisão temporária dele em preventiva. Desde então, Paulo Cupertino estava na lista dos criminosos mais procurados pela polícia de SP.