Moda

Marca de camisas difunde o baianês de forma irreverente

Foto: Divulgação
Moda
Jornalista Jorge Gaulthier com a versão em inglês da expressão "Vou vazar"

Uma pessoa não fluente em baianês é como alguém que brinca de telefone sem-fio: a gente fala uma coisa, a pessoa entende outra. Coisas como “tá barril”, “vamos pro reggae, comer água?”, ou “eu não como pilha”, só quem nasceu na Bahia, ou aproveitou seus anos lá, entende. Oswald de Andrade, cronista da matéria-prima da vida, disse: a gente escreve o que ouve, nunca o que houve. 

A série *baianinglish*, da marca Leia Na Minha Camisa inaugura as t-shirts da nossa camisaria, chegou pra confundir (ou, quem sabe, pra explicar), as gírias que todo baiano retado conhece e todo gringo é doido pra entender. A mais vendida, naturalmente, é “LET’S EAT WATER” (vamos comer água). 

Quer outro exemplo? “I want proof and one real of big big”, ou, como dizemos muito, “eu quero é prova e um real de big big”. Traduzir tamanha genialidade, forjada em cada um dos colégios baianos dos anos 90 que vendiam essa iguaria em forma de goma de mascar, não foi fácil. Essa estampa significa dúvida. Como quem diz: “quero a prova cabal”, o baiano diz que, pra botar fé, quer prova e um real de “good-good” .

Mais informações no Instragram: @leia_naminhacamisa e pelo telefone (71) 99184-8196.