Brasil / Política

Jair Bolsonaro lidera pesquisa para reeleição (à frente de Lula e Moro)

O atual presidente aparece com 41% das intenções de voto, em um dos cenários

Foto: Antonio Cruz/Agência Brasil
O presidente Bolsonaro: à frente

A aprovação do Governo de Jair Bolsonaro se mantém estável, sua reprovação caiu e, se as eleições fossem hoje, o presidente largaria na frente em todos os cenários. É o que mostra levantamento realizado pela consultoria política Atlas Político entre os dias 7 e 9 de fevereiro e publicado pelo jornal espanhol El País.

A pesquisa aponta que se forem excluídos o ex-presidente Lula e o atuam ministro da Justiça, Sérgio Moro, o atual presidente aparece com 41% das intenções de voto, com larga distância entre o segundo colocado, o apresentador Luciano Huck (sem partido), que tem 14% das intenções de votos.

Atrás deles estão o governador do Maranhão, Flavio Dino (PCdoB), com 13%, e o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), com 2,5%.

Com Lula na disputa - o ex-presidente é condenado pela Justiça e nesse momento não poderia ser candidato - Bolsonaro também fica na frente, com 32%, contra 28% do petista. Moro aparece em terceiro (20%), embora tenha negado oficialmente qualquer intenção de disputar a presidência como rival do atual presidente.

Nesse cenário seguem-se Huck (6%), Dino (3%) e Doria (0,6%).

A pesquisa foi realizada na Internet via convites randomizados com 2.000 pessoas, entre os dias 7 e 9 de fevereiro, em todas as regiões do país. A margem de erro é de 2% para mais ou para menos e o nível de confiança é de 95%.

Nesta primeira série o nome do presidenciável do PDT, Ciro Gomes, não foi incluído para poder delimitar o número de cenários.

Se o segundo turno das eleições fosse hoje, um candidato apoiado por Lula ficaria em segundo lugar nos dois cenários criados pelos pesquisadores. Contra Jair Bolsonaro (45%), alguém apoiado por Lula teria 35% dos votos. O percentual do indicado pelo petista permanece parecido (36%) quando a disputa é contra Sergio Moro. O que muda, no entanto, é que o ministro ganharia com ainda mais folga, com 54% das intenções de voto.