O príncipe Harry e sua esposa, a duquesa de Sussex, Meghan Markle, anunciaram nesta quarta-feira (8) que vão abrir mão de privilégios da família real britânica para buscar sua independência financeira.
Em comunicado, o Palácio de Buckingham informou que os dois deixarão a condição de "membros sêniores" para ter maior "autonomia financeira" em suas atividades públicas e de caridade. A decisão, segundo a nota, foi tomada "após muitos meses de reflexão e discussões internas".
O casal optou por "fazer uma transição este ano, começando a desempenhar um novo papel progressivo dentro desta instituição". Além disso, Harry e Meghan informaram que planejam equilibrar o tempo entre o Reino Unido e a América do Norte, continuando a honrar o dever de ambos para com a Rainha, a Commonwealth.
"Esse equilíbrio geográfico nos permitirá criar nosso filho com uma apreciação pela tradição real em que ele nasceu, além de proporcionar à nossa família o espaço para se concentrar no próximo capítulo, incluindo o lançamento de nossa nova entidade beneficente", acrescenta o texto publicado no Instagram.
"Esperamos ansiosamente compartilhar todos os detalhes deste emocionante próximo passo no devido tempo, enquanto continuamos a colaborar com Sua Majestade, a Rainha, o Príncipe de Gales, o Duque de Cambridge e todas as partes relevantes. Até lá, aceite nossos mais profundos agradecimentos por seu apoio contínuo", finaliza. A decisão foi oficialmente aprovada pela rainha Elizabeth II.
Harry é o sexto na linha de sucessão ao trono, atrás de seu pai, o príncipe Charles, seu irmão, William, e dos sobrinhos, George, Charlotte e Louis.
O filho da princesa Diana e Meghan estão casados desde maio de 2018 e têm um filho, Archie Harrison, que nasceu em maio de 2019. Em um documentário exibido no ano passado, a ex-atriz americana admitiu que a maternidade era uma "luta" devido ao intenso interesse da imprensa.