Cinema

'Bixa Travesti' estreou em mais dez cidades do Brasil

Documentário de Claudia Priscilla e Kiko Goifman está sendo muito premiado

Foto: Divulgação
Cinema documentário
Linn da Quebrada é uma cantora, atriz e performer à procura da desconstrução de paradigmas e estereótipos.

Linn da Quebrada é uma cantora, atriz e performer à procura da desconstrução de paradigmas e estereótipos.

Dona de uma forte e ousada presença no palco, é ela o foco do documentário Bixa Travesti, dirigido por Claudia Priscilla e Kiko Goifman, com produção do Canal Brasil e distribuição da Spcine e da Arteplex Filmes.

O filme, que ganhou prêmios no mundo todo, entre eles o Teddy Award de melhor documentário no Festival de Berlim, a melhor direção no Festival de Cartagena, e o de melhor longa do júri popular e melhor trilha sonora no Festival de Brasília, estreou em mais uma dezena de cidades do país.

Nascida na periferia da zona leste paulistana, a artista é uma grande expoente da cena musical da cidade. 

O longa vai além dos registros dos shows e bastidores deles: cenas em um estúdio de rádio, na própria casa e na de amigos, no hospital tratando um câncer, nas ruas e em banheiros revelam a personagem em registros íntimos e afetivos.

Entre os que participam da produção estão a mãe de Linn, a amiga e parceira Jup do Bairro, Liniker e As Bahias e a Cozinha Mineira.

A dupla de diretores convidou a artista para estar criativamente ativa no projeto e juntos assinam o roteiro de Bixa Travesty.

"Achamos importante que ela pudesse decidir como seria ‘retratada’ numa narrativa fílmica.

Juntos desenvolvemos um roteiro que atravessa as bordas do cinema documental, utilizando elementos ficcionais para o filme.

Além disso, criamos uma dinâmica que estimulava uma produção contínua de ideias ao longo das filmagens", contam os diretores.
 

Bixa Travesty

Brasil, 2018. 75 min. Documentário. 18 anos.

direção Claudia Priscilla e Kiko Goifman

roteiro Linn da Quebrada, Kiko Goifman e Claudia Priscilla

produção Evelyn Mab

direção de fotografia Karla da Costa

assistente de fotografia Thaís Robaina

som direto Tomás Franco

montagem Olívia Brenga

produtora Válvula Produções

coprodução Canal Brasil

distribuição internacional Figa Films

distribuição Arteplex Filmes

codistribuição Spcine

Elenco : Linn da Quebrada, Jup do Bairro, Liniker, Raquel Virginia, Assucena Assucena, Thiago Felix, Nu Abe, Lilian dos Anjos, Nicole Afonso Rueda, John Halles, Slim Soledad

Sinopse

Documentário de longa-metragem com a cantora e atriz Linn da Quebrada. Grande expoente na cena musical de São Paulo, dona de uma forte e ousada presença no palco, busca constantemente discutir e quebrar paradigmas e estereótipos.

Sobre os diretores

Claudia Priscila é diretora, roteirista e produtora. Mora em São Paulo. Jornalista de formação, iniciou sua carreira na área cinematográfica realizando curtas-metragens. Seu primeiro longa foi o documentário Leite e Ferro (Melhor Documentário e Melhor Direção de Documentário no Festival de Paulínia e Grande Prêmio na Mostra Femina). Dirigiu, com Pedro Marques, o longa documentário A Destruição de Bernardet (Melhor Direção e Melhor Atuação - Mix Brasil). Em parceria com Kiko Goifman, dirigiu o longa Olhe Pra Mim de Novo, (Prêmio Especial do Júri - Festival do Rio, Melhor Documentário de Público - Mix Brasil). O foco de seu trabalho como diretora é a discussão de gênero. Dirigiu a serie Transando com Laerte, veiculada no Canal Brasil.

Kiko Goifman, é diretor, roteirista e produtor cultural. Dirigiu os longas-metragens de ficção Periscópio e FilmeFobia (Grande Vencedor do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, 2008). Entre os documentários destacam-se 33 (vencedor do prêmio de Melhor Roteiro da FIESP/2004) e Atos dos Homens (Premiado no 3 Continents Film Festival de Nantes, como Melhor Documentário). É também de sua direção os média-metragens Morte Densa e Handerson e as Horas (Selecionados para o Locarno Internacional Film Festival). Além disso, Kiko Goifman dirigiu as séries Hiperreal, Estilhaços e Temporal veiculada pelo SESCTV e a série TransMissão, para o Canal Brasil. Kiko já recebeu retrospectivas em Festivais em diversos países, como o Festival Latino Americano de Toulouse 2005 (França), Tampere’s Festival (Finlândia/2006) e Festival Luso Brasileiro de Santa Maria da Feira 2005 (Portugal).

Prêmios

Melhor Documentário - Teddy Awards - Festival de Berlim / Alemanha
Melhor Direção - Festival de Cartagena / Colômbia
Prêmio Gio Stajano - Lovers Film Festival Torino / Italia
Premio de Inovação - Inside Out Festival Toronto / Canada
Melhor Filme e Premio da Audiência - Mostra La Ploma Valencia / Espanha
Premio da Audiência - Mostra Fire Barcelona / Espanha
Menção Especial do Juri - DocumentaMadrid / Espanha
Menção Especial do Juri - MIX Milano / Italy
Melhor Documentário - GAZE LGBT IFF / Ireland
Prêmio da Audência - Melhor Doc - Festival de Brasília
Melhor Trilha Sonora - Festival de Brasília
Melhor Momento do Festival de Brasília 2018 - Prêmio Saruê (Jornal Correio Braziliense)
Melhor Documentário - Biarritz LatAm FF
Melhor Documentário - Luststreifen Film Festival - Basel
Menção Especial - NewFest LGBTQ FF - USA
Melhor Documentário (Young Film Critics) - Gender Bender Festival - Itália
Menção Jurado - FrontDoc - Itália
Melhor Documentário (Premio Audiência) - Mix Brasil
Melhor Documentário - Cheries-Cheries Paris LGBT FF
Melhor Documentário - Merlinka FF (Sérvia)