O fogo está transformando em carvão as árvores na Sibéria e no Alasca.
"Florestas como a da Sibéria são tão importantes para o sistema climático global quanto as tropicais", alerta reportagem do New York Times, assinada pela jornalista Kendra Pierre-Louis.
E o resultado do fogo na região siberiana - que nos últimos 4 meses perdeu cerca de 2,4 milhões de hectares - é pior que na Amazônia.
Veja-se a explicação do NY Times: "Um dos motivos pelos quais os incêndios árticos são particularmente preocupantes é que, além das árvores e das pastagens, a turfa também queima, um material semelhante a sujeira no próprio solo libera muito mais dióxido de carbono quando queima do que árvores".
A publicação cita números do Sudeste Asiático, onde 71% das florestas de turfa foram perdidas em Sumatra, Bornéu e Malásia peninsular entre 1990 e 2015.
O oeste americano queima todos os anos, e os ecossistemas de savana ao norte e ao sul da floresta tropical da África subsaariana pegam fogo a cada dois a três anos.
Em resumo: há muitos bons lugares no mundo a merecerem a preocupação do presidente francês Emmanuel Macron, além da Amazônia.
Ele bem que poderia lançar mão do telefone e avisar ao presidente russo Vladimir Putin que a Sibéria terá que ser controlada por uma coalizão de países, se continuar pegando fogo desse jeito.
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As contas tortas dos vereadores
Em Salvador, os vereadores queriam limitar em 7 mil o número de carros rodando com aplicativos.
O resultado seria aumentar a demora no atendimento, pressionar os preços para cima e elevar o desemprego ainda mais, prejudicando triplamente a população.
Na última hora tiveram o bom senso de recuar.
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Era mentira
Há décadas Salvador tem apenas 7 mil táxis.
Várias autoridades tiveram a coragem de dizer que a cidade não comportava uma quantidade maior, embora Buenos Aires e Bogotá - apenas para ficar em 2 exemplos -, com uma população menor do que a de Salvador tenham 4 vezes mais táxis.
Hoje, há pelo menos 20 mil motoristas trabalhando com aplicativos, em Salvador.
E a cidade mostra que poderiam ser mais.