O Ministério Público do Estado da Bahia vai apurar os crimes cometidos contra mulheres que sofreram ataques pessoais e cibernéticos, discriminação e ameaças por terem criado um grupo virtual no Facebook, contra o candidato à Presidência Jair Bolsonaro.
A procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado recebeu ontem (18) em seu gabinete, as criadoras e participantes do grupo '#EleNão' que tiveram suas contas pessoais na rede social, endereço de e-mail e telefone celular invadidos por hackers.
As mulheres também relataram que estão sendo alvo de ameaças e discriminação. Elas pediram o apoio da instutuição para a apuração e responsabilização criminal dos envolvidos nos ataques.
A chefe do MPBA prometeu rigor na apuração e afirmou que a instituição repudia com veemência qualquer tentativa de violação contra a livre manifestação do pensamento. As denúncias das vítimas serão encaminhadas aos Núcleos de Combate aos Crimes Cibernéticos (Nucciber) e de Apoio às Promotorias de Justiça Eleitorais (Nuel) e aos Grupos de Atuação Especial de Defesa da Mulher (Gedem) e de Combate à Discriminação (Gedhdis).