Os dados são da pesquisa Hábitos de Consumo da Boa Vista SCPC, realizada com mais de mil entrevistados em todo o país, ao longo do mês de maio, para esta data comemorativa.
Dos R$ 250 gastos no ano passado, os entrevistados informaram que pretendem gastar agora R$ 278. Este crescimento no valor médio do presente mostra um cenário mais positivo se comparado à queda de 4% observada de 2016 para 2017, quando o valor médio do presente caiu de R$ 260 para R$ 250.
Para este Dia dos Namorados, 64% dos consumidores pretendem gastar até R$ 200 (33% até R$ 100 e 31% entre R$ 101 a R$ 200). Outros 20% pretendem gastar de R$ 201 a R$ 600 (15% até R$ 400 e 5% entre R$ 401 a R$ 600). 16% de R$ 601 a valores superiores a R$ 1 mil (4% de R$ 601 a R$ 800. 5% de R$ 801 a R$ 1.000 e 7% acima de R$ 1.000).
E não foi só o valor do presente que apresentou melhora. O número de pessoas que pretende comprar algo nesta data também aumentou. No levantamento, 67% dos consumidores disseram que irão comprar presentes para comemorar o Dia dos Namorados, um crescimento de 5p.p. (pontos percentuais) ante 2017. 44% informaram que irão gastar mais que o ano passado (em 2017, 40% afirmaram que investiriam valor superior). 37% alegaram que vão gastar o mesmo valor e 19% pretendem gastar menos.
Forma de pagamento
Ainda de acordo com a pesquisa da Boa Vista SCPC, este ano, 60% dos consumidores irão pagar à vista o presente do Dia dos Namorados (queda de 5p.p. em relação a 2017). Para os que farão o pagamento à vista, 40% utilizarão dinheiro em espécie. 34% o cartão de débito. 22% o cartão de crédito com parcela única e 4% com boleto (também parcela única). Dos 40% que irão comprar o presente e pagar de forma parcelada (5p.p. acima em comparação ao ano passado), 85% usarão o cartão de crédito, 9% o carnê, 4% o boleto e 2% o cartão de débito programado.
Mas há também quem não pense em gastar com presentes nesta data. Segundo a pesquisa da Boa Vista, 33% disseram que não comprarão presentes este ano (eram 38% em 20017). Destes, 55% alegaram estar endividados e outros 25% porque não costumam comprar presentes nesta data. 17% porque estão desempregados e 3% porque irão priorizar as contas da casa (dia a dia).
Influências na hora da compra
Para 42% dos consumidores, a decisão da compra do presente para o Dia dos Namorados será pautada no desejo de quem irá receber o presente. Mesmo percentual de 2017. Outros 33% decidirão de acordo com a necessidade ou utilidade do presente.
23% dos consumidores gostariam de ganhar (se pudessem escolher), uma viagem romântica como presente do Dia dos Namorados. Passeio (sem ser viagem) e atividades de lazer representam a segunda opção entre os tipos de presentes desejados (com 16% das menções, contra 3% registrados em 2017). Celulares e smartphones ocupam a terceira posição, empatados com itens de vestuário (roupas e calçados), ambos com 13% das menções.
Por outro lado, na prática, 31% disseram que irão optar por roupas e acessórios como presente para o Dia dos Namorados. Jantar romântico e ida a shows e cinema serão a segunda opção de presente para comemorar a data, com 22% das menções. Perfumaria aparece em terceiro lugar com 13%.
Local da compra
81% dos consumidores comprarão o presente do Dia dos Namorados em loja física e 19% pela Internet. 50% deles irão concentrar as compras nas lojas de shoppings. 32% em lojas de rua. 9% nas grandes redes varejistas e magazines. 2% em hipermercados e 7% em outros locais.
Para 48% dos consumidores, o atendimento é o quesito principal e será levado em consideração ao decidir pelo local onde comprarão o presente do Dia dos Namorados. Em segundo lugar surgem as opções de parcelamento (13%), seguido pela segurança oferecida no local (10%).