O forró está perdendo força nas festas de São João, pois grande parte dos municípios nordestinos tem contratado para o evento artistas famosos que tocam outros ritmos.
O diagnóstico é feito pela presidente da Associação Cultural Balaio Nordeste, Joana Alves.
"Quando se contrata um grande artista, paga-se R$ 400 mil para ele participar com sua banda. Para o forrozeiro, paga-se apenas R$ 300, sendo que seu instrumento de trabalho, que é a sanfona, custa em média R$ 22 mil", disse.
Rozania Macedo, presidente da Comissão Estadual do Forró na Bahia, concorda.
Segundo ela, 417 municípios baianos se beneficiam economicamente com as festividades de São João.
"Eu vivo a dificuldade de colocar os forrozeiros na época junina. É preciso registrar o forró como patrimônio imaterial. Onde se planta e semeia uma cultura, se colhe o forró."
A Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR), por iniciativa da senadora Fátima Bezzerra (PT-RN) apoiada pela senadora Lídice da Mata (PSB-BA), promoveu na quarta-feira (24/5) audiência pública para debater a importância do forró na cultura nacional.
Para a senadora Fátima Bezerra, o forró é uma das expressões mais genuínas da cultura nacional, pois retrata as alegrias e amarguras do povo nordestino.
A senadora Lídice da Mata também reforçou a importância do forró no contexto dos festejos de São João.
É da senadora baiana a iniciativa, também junto ao Iphan, de transformar o São João em Patrimônio Cultural do Brasil.
Em 2011, a Associação Cultural Balaio Nordeste encaminhou ao Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) o pedido de registro das Matrizes do Forró como Patrimônio Cultural do Brasil.
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Fora das lotéricas
A partir de 1º de junho de 2018, as casas lotéricas de Salvador e do interior da Bahia deixarão de receber o pagamento das faturas de energia elétrica.
Isso porque a Caixa Econômica apresentou um reajuste de 54% no valor da tarifa por fatura arrecadada e a Coelba desistiu do convênio de arrecadação.
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Ponto morto
O Sindicato Nacional dos Cegonheiros (Sinaceg) afirma que seus 3.700 caminhões cegonha estão parados, sendo que na região do ABC são 1.400 cegonhas carregadas e pouco mais 100 vazias estacionadas nos pátios do sindicato e nas empresas de distribuição logística.
Pátio de empresa de logística SBC, nesta quinta-feira (24/5)
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Menos multas
A Transalvador garante que está multando menos.
Segundo informações do órgao, em abril o número de infrações emitidas caiu 26% em comparação com o mesmo período de 2017.
Foram 18.532 notificações a menos.
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Campeões
Em 2018, no primeiro quadrimestre, a campeã de registros na Transalvador continuou sendo transitar em velocidade superior à máxima permitida em até 20%: foram 149.127 multas.
A segunda infração mais notificada, transitar em faixa exclusiva para ônibus, teve queda de 50,7%, de 26.364 no primeiro quadrimestre de 2017 para 12.974 registros este ano.
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Mais dinheiro
O plenário do Senado aprovou dois pedidos de contratação de operação de crédito externo para o município de Salvador.
Os financiamentos totalizam US$192,5 milhões para os projetos Salvador Social, com o Banco Mundial (BIRD), e Novo Mané Dendê, com o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID).
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No azul
A Caixa atingiu lucro líquido de R$ 3,2 bilhões no primeiro trimestre de 2018, avanço de 114,5% em relação ao mesmo período de 2017.
O aumento do lucro foi gerado, principalmente, pelo avanço de 21,9% no resultado bruto da intermediação financeira, pelo crescimento nas receitas com prestação de serviços e pelo forte recuo nas despesas administrativas.
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Na poupança
O saldo da Poupança da Caixa totalizou R$ 278,7 bilhões, avanço de 10,2% em 12 meses, o que representa 38,1% de participação no mercado, com 76 milhões de contas de poupança.
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Mais barata
A cesta básica de alimentos ficou mais barata, em Salvador.
Em abril, de acordo com dados da Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) passou a custar R$ 294,84, redução de -2,15% quando comparada com o mês de março de 2018.
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O que caiu
Dos 12 produtos da Cesta Básica, 10 registraram queda de preços: tomate (-12,31%), feijão rajado (-2,30%), farinha de mandioca (-1,86%), manteiga (-1,71%), carne bovina (-0,82%), açúcar cristal (-0,76%), arroz (-0,71%), café moído (-0,64%), óleo de soja (-0,55%) e banana prata (-0,36%).
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O que subiu
2 produtos da cesa básica de alimentos subiram de preço, em abril: pão francês (1,76%) e leite pasteurizado (0,96%).