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Mulher inventa rapto para encobrir aborto e manter relacionamento

No dia do falso rapto, Maria pediu carona a uma mulher que dirigia um carro de passeio na cor prata e que, lhe deixasse na ladeira do cemitério

Em depoimento na 8ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior, uma mulher de 34 anos confessou ter criado a história do falso rapto.

Após exames realizados na Unidade Municipal Materno Infantil (UMMI), os médicos descobriram que ela não estava grávida, como contou à polícia na última terça-feira, ao chegar na delegacia com um falso sangramento.

A mulher disse ao delegado plantonista, Júlio César Telles, que tinha acabado de dar à luz e o bebê havia sido raptado por uma mulher desconhecida a quem pediu ajuda para chegar até a maternidade. nesta quarta-feira, mas depois confessou ter inventado toda a história para encobrir um aborto.

Entenda

De acordo com a polícia, a mulher engravidou no fim do ano passado e acabou rompendo o relacionamento com o pai da criança.

Ela estava no quinto mês de gestação e com a ajuda de uma colega tomou duas pílulas do medicamento Citotec para abortar o bebê.

No entanto, meses após o aborto, acabou reatando com o ex-companheiro e decidiu manter a falsa gestação até os 9 meses, com medo que ele voltasse a terminar o relacionamento.

No dia do falso rapto ela pediu carona a uma mulher que dirigia um carro de passeio na cor prata e que, lhe deixasse na ladeira do cemitério.