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"ACM Neto fez Salvador andar na contramão da crise", dia Paulo Magalhães Junior

Confira entrevista exclusiva à Tribuna da Bahia

De volta à Câmara para exercer seu quinto mandato, o vereador eleito Paulo Magalhães Junior não poupa elogios ao prefeito reeleito ACM Neto. “A população de Salvador soube reconhecer que o prefeito ACM Neto reconstruiu a cidade, resgatou a autoestima e o povo soteropolitano voltou a sorrir”.

Ele afirma que terá a educação como sua principal bandeira de atuação. “A educação transforma a vida das pessoas. O ser humano só consegue crescer, desenvolver e melhorar suas condições de vida através da educação”. Em entrevista à Tribuna, Paulo Magalhães Junior reclama do modelo de arrecadação estabelecido pela Justiça Eleitoral no pleito deste ano. “Todos os candidatos dessa eleição serviram como cobaias. Tenho certeza de que essa forma que está aí não vai continuar. A reforma política vai reparar esses equívocos que ocorreram nessa campanha”. Confira a íntegra da entrevista abaixo.

Tribuna da Bahia - Como o senhor viu o resultado das urnas?
Paulo Magalhães Junior -
Vi com uma satisfação enorme. A população de Salvador soube reconhecer que o prefeito ACM Neto reconstruiu a cidade, resgatou a autoestima e o povo soteropolitano voltou a sorrir. A maior demonstração disso foi nas urnas, quando 75% da população, de forma maiúscula, deu a vitória ao prefeito ACM Neto.
 
Tribuna - Qual a sua expectativa para o retorno à Câmara nessa próxima legislatura?
Paulo -
É sempre uma honra poder fazer parte da Câmara Municipal, do dia a dia da cidade. A Câmara de Salvador é a mais antiga do Brasil. Então, eu, que já fiz parte desta Casa por quatro legislaturas, estar voltando agora para a quinta legislatura... para mim é uma dádiva de Deus.
 
Tribuna - O que vai ser prioridade no seu mandato?
Paulo - 
Eu procuro focar meu mandato, sobretudo, na educação. A educação transforma a vida das pessoas. O ser humano só consegue crescer, desenvolver e melhorar suas condições de vida através da educação. Vou continuar apostando nessa bandeira como prioridade no meu mandato.
 
Tribuna - Como o senhor avalia o governo do prefeito ACM Neto?
Paulo -
O governo municipal foi mais uma vez aprovado. Ele já tinha sido escolhido por três vezes o melhor prefeito do Brasil, e agora a quarta escolha foi nas urnas. O povo de Salvador mais uma vez reconheceu a administração do prefeito ACM Neto.
 
Tribuna - Qual o principal erro e o principal acerto do prefeito?
Paulo -
O prefeito tem muito mais acertos do que erros. Ele conseguiu de uma forma muito objetiva fazer o dever de casa e colocar as finanças em dia. A maioria dos prefeitos das outras capitais não conseguiu a reeleição, e o prefeito ACM Neto deu uma demonstração inequívoca de que é um excelente gestor público. Mesmo com toda a crise, com todas as dificuldades, ele conseguiu andar na contramão da crise e fazer de Salvador um canteiro de obras.
 
Tribuna - Diante de todas as carências da cidade, o que deve ser colocado como prioridade pelo prefeito nesse próximo mandato?
Paulo -
Sem dúvida alguma, a situação da desigualdade social, do desemprego e da habitação são problemas que precisam ser vistos com maior cuidado. A população carente de Salvador tem que ser vista com mais carinho e com mais atenção, porque realmente são eles que precisam mais. E o prefeito tem feito isso, tanto que foi onde ele teve a maior votação, nos bairros mais carentes da cidade.
 
Tribuna - Com as mudanças na legislação eleitoral nas eleições deste ano, como foi sua campanha, sobretudo no quesito arrecadação?
Paulo -
Foi uma campanha como nunca antes se viu. Foi uma campanha muito difícil. Todos os candidatos dessa eleição serviram como cobaias. Tenho certeza de que essa forma que está aí não vai continuar. A reforma política vai reparar esses equívocos que ocorreram nessa campanha. Não tem como fazer campanha dessa forma. Tudo caminha para que se tenha o financiamento público de campanha, para que haja uma forma mais transparente, uma forma mais igualitária de se fazer campanha.
 
Tribuna - A crise nacional impactou nas eleições de Salvador?
Paulo -
Em Salvador a crise foi de agenda. O prefeito não conseguia agenda para inaugurar tanta escola, tanta creche, tanto posto de saúde... a crise passou longe de Salvador. O prefeito conseguiu colocar Salvador na contramão da crise, e fez com que a cidade conseguisse crescer e se desenvolver, mesmo nesse momento difícil.
 
Tribuna - Como o senhor vê o processo de antecipação para escolha do próximo presidente da Câmara?
Paulo -
Eu acho que o processo ainda não foi deflagrado. Embora muitos nomes já estejam postos, eu acho, até pela experiência que eu tenho, que isso só vai afunilar lá para dezembro. Aí, sim, a campanha propriamente dita vai começar. Por enquanto é especulação. Muita gente lança seu nome para alcançar outros objetivos. Eu acho que a campanha ainda não começou.