Há muitas perguntas sem respostas – e elas precisam ser dadas – no desabamento do teto do Camarote Bar Brahma, armado no circuito Barra-Ondina, em Salvador.
A explicação fornecida é que a água da chuva ficou acumulada no teto, e seu peso levou ao desabamento da estrutura de sustentação.
Eram 5 horas da manhã, o camarote estava fechado.
Agora imaginem se houvesse chovido com o espaço lotado de pessoas.
A primeira pergunta que me ocorre é a seguinte: como alguém projeta um teto que deixa a água da chuva empoçada?
A segunda pergunta: feito esse projeto – a meus olhos de leigo um risco – como o cálculo estrutural não previu a possibilidade de chuva e o peso daí decorrente?
Terceira pergunta: Como a Sucom não viu nada disso e autorizou a abertura do camarote?
Quarta pergunta: Como a Brahma associa seu nome a uma armadilha dessas?
Quinta pergunta: Como isso tudo pode ficar sem resposta?
Uma dúvida extra: Se a culpa foi só da chuva, porque nenhum outro camarote teve seu teto arrancado?