O cidadão recebe, via Correios, comunicado da Secretaria Municipal da Fazenda, em Salvador, de que possui parcelas em atraso (por exemplo do IPTU, do ISS de autônomo, ou de outras tarifas como TFF e TL/TRSD).

No comunicado, os valores em atraso.

Mais: o comunicado do Sefaz já ameaça inscrever o cidadão no Cadastro de Inadimplentes.

A Prefeitura quer receber (e precisa ampliar sua arrecadação). O cidadão quer pagar, e ajudar a Prefeitura a arrecadar mais. 

Aí a burocracia ataca com todas as suas garras.

Há mais de 20 anos existe uma coisa chamada Internet. Aquele comunicado da Sefaz, enviado pelos Correios, poderia muito bem conter um código. De posse dele, o cidadão entraria na página da Sefaz, geraria um boleto e quitaria seu débito.

Ganharia a Prefeitura; ganharia o contribuinte.

Mas para que facilitar? A Secretaria usa métodos do século retrasado. Obriga o contribuinte a ir à sede da Secretaria ou a procurar um posto de atendimento em um SAC.

O que faz o contribuinte? Adia um pagamento que está disposto a fazer.

A Prefeitura sai perdendo.

Há uma explicação ao menos razoável para isso, a não ser o desejo de ser burocrata? Duvido.

O prefeito ACM Neto trocou o secretário da Fazenda. Precisa trocar mais gente, na Sefaz.