Em coletiva de imprensa na manhã desta quarta (26.11), a ADEMI-BA (Associação de Dirigentes de Empresas do Mercado Imobiliário da Bahia) apresentou para imprensa e associados os números do mercado imobiliário baiano referente ao período de janeiro a setembro de 2014 e os resultados do 8º Salão Imobiliário da Bahia.
Um dos mais importantes eventos do setor do Brasil registrou durante os dez dias um público de 21.856 visitantes; 426 unidades vendidas; R$ 136 mi em vendas; R$ 140 mi em negócios gerados. O valor médio dos imóveis mais vendidos ficou entre R$ 150 e R$ 300 mil. A Caixa Econômica realizou 1.244 atendimentos e o Banco do Brasil 348.
O vice-presidente da ADEMI-BA e coordenador do Salão Imobiliário, Marcos Vieira Lima, já antecipou durante a coletiva que o novo formato do evento vai permanecer em 2015. “O novo Salão foi um grande acerto e reaqueceu o nosso mercado”, destacou.
O presidente da ADEMI-BA, Luciano Muricy Fontes, apresentou os números do mercado de Salvador e região metropolitana referente ao período de janeiro a setembro deste ano. Foram 2.531 unidades lançadas e 4.751 vendidas.
Pegando apenas os dados da capital, é possível perceber a queda que o mercado sofreu. Foram apenas 1.363 lançamentos e 3.289 vendas. Uma das causas para esse desaquecimento é a insegurança jurídica que o setor enfrenta ocasionada pela judicialização da LOUOS e PDDU.
“Esses impasses fizeram com que os empresários recuassem. Esperamos que com o novo PDDU e a melhora da economia, o mercado retome o seu desempenho”.
Segundo dados do CAGED, o setor em Salvador perdeu 7 mil postos de trabalho, o que representa 13% da massa laboral. “A construção civil contamina positivamente a economia do nosso município. Se nós estivermos fracos, toda a cadeia é abalada”, destacou Muricy.