Guilherme Santos, do Bahia, livra-se da camisa do time - Foto: Romildo de Jesus
Custa-me encontrar uma razão lógica para o fato de um jogador tirar a camisa em campo após um gol.
Veja-se o caso de Guilherme Santos, do Bahia, no jogo dessa terça-feira (21/10), contra o Atlético MG, na Arena Fonte Nova.
Ele já havia recebido o cartão amarelo e, portanto, sabia que seu ato levaria ao segundo na partida; consequentemente, à expulsão.
Ou seja, que prejudicaria o Bahia ao tirar a camisa. Mas o fez.
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Analisando-se por outro ângulo: o uniforme do time deveria ser uma das coisas mais importantes, para o jogador. Por que motivo, então, ele quer se livrar dele no momento da comemoração? Por que ele o quer longe? Por que deseja se afastar das cores do clube que defende? Por que joga para cima, ou direto ao chão o uniforme que veste, como se fosse um trapo?
Ainda por um terceiro ponto de vista: mesmo que o cartão amarelo a ser recebido seja o primeiro, o jogador sabe que será somado a outros, significando punição automática no terceiro - afastamento do time por uma partida.
Dito de outra forma: o jogador sabe que ao tirar a camisa em campo, para comemorar um gol, está, em todas as hipóteses, prejudicando seu time.
Mas o faz. E o time aceita o desrespeito ao uniforme, sem punir o atleta severamente.
O Bahia precisa de toda a ajuda para escapar da Série B em 2015. E um de seus jogadores "pede" para ser expulso. Ficará por isso mesmo?