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Saiba como ter a sensação de mais espaço na casa com a iluminação

Investir em linhas horizontais, com sancas e rasgos no teto, é uma saída para conseguir amplitude nos ambientes. Veja outras possibilidades

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Cozinha - Iluminar gabinetes e gavetas é uma alternativa interessante que permite ganhar espaço
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O projeto de iluminação usado na cozinha valorizou a entrada da luz natural e manteve harmonia entre luzes diretas e indiretas

Muitas são as formas de ganhar espaço em ambientes reduzidos. Acertar no projeto de iluminação é uma delas. Quanto mais luz o espaço tiver, maior será a amplitude.

Porém, não imagine resolver o problema acendendo todas as luminárias da casa. O recomendado é caprichar no jogo de luzes indiretas e diretas. A primeira medida para conseguir amplitude é investir em linhas horizontais, com rasgos e sancas no teto, por exemplo.

“O ganho será mais expressivo quanto mais definida estiver a linha de luz. Fitas LED são adequadas para este fim, já que funcionam em sistemas embutidos”, afirma Eliana de Sousa, arquiteta.

A iluminação indireta – aquela em que a luz é refletida – deve ser tratada como um trunfo decorativo. Usar arandelas e rebater a luz no teto é uma alternativa eficaz que aumenta o tamanho do pé-direito, pois cria uma linha horizontal na parede.

A iluminação direta, por outro lado, é mais usada quando se trata de pontuar algo. Luminárias de mesa e chão, spots, pendentes e abajures são bons exemplos deste modelo.

O problema de tal proposta é a perda dos detalhes. “A obsessão por iluminar peças e trechos da parede é ruim porque você perde a dimensão do todo. O melhor é revelar os cantos e contornos dos objetos”, afirma Denise Barreto, arquiteta.

E mesmo quem usar a iluminação direta nos detalhes precisa ficar atento ao tamanho das peças. Ambientes pequenos devem receber luminárias discretas. Pendentes, somente quando o pé-direito tiver, no mínimo, dois metros e meio de altura.

O projeto de luz também deve estabelecer um local adequado para as sombras, impedindo que elas invadam as áreas de trabalho. Desse modo, é essencial haver luz na bancada da cozinha, no espelho do banheiro e na mesa do escritório.

“A escolha inadequada de uma luminária pode inviabilizar a leitura, por exemplo. O problema acontece se a luz estiver baixa, ofuscar o leitor ou aquecer demais o local”, afirma Eliana.

A impressão de que o ambiente está maior pode também ser conseguida por meio de truques como iluminar a parte de trás denichos, estantes e espelhos.

O efeito aumenta o volume da estrutura e parece mais real no uso de fitas LED. É possível ainda ganhar espaço aproveitando a luz natural do ambiente. A melhor saída é abusar de janelas e portas de vidro, o que garantirá a entrada do sol nos espaços.

A compra de lâmpadas é outro aspecto a ser observado durante o projeto de iluminação. Quem deseja investir em luzes indiretas e dimerizadas (com regulagem) consegue bons resultados com o modelo halógeno.

Ele apresenta índice de reprodução de cor 100 – reproduzindo fielmente as cores – e temperatura levemente amarelada. As tradicionais, incandescentes, mostram características parecidas. Já as fluorescentes possuem diversas tonalidades de branco. Elas possuem ainda temperatura fria e são indicadas para locais como escritórios e cozinhas.

“Um erro comum é a falta de critério durante a seleção de lâmpadas. Colocar modelos halógenos, com facho de luz concentrado, próximos a sofás causa um desconforto enorme nas pessoas sentadas”, diz Carla Cocenza, gerente comercial da ViaLight.

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