Fiel depositária de 22 milhões de votos, Marina Silva parece fortemente inclinada a apoiar o candidato Aécio Neves (PSDB) no segundo turno da corrida à Presidência da República.

É a alternativa menos desgastante das 3 que possui.

As outras são aderir de volta ao PT e ficar de novo em cima do muro (declarando-se neutra, como o fez na eleição passada, equivocadamente).

Há poucas dúvidas de que se Marina Silva fosse a vencedora das eleições deste ano faria uma composição com o PSDB, utilizando-se de seus quadros.

O lógico, portanto, é que deixe de lado as divergências de campanha com o candidato mineiro.

Mas uma coisa é sua adesão ao adversário de Dilma Rousseff; outra é se conseguirá transferir parcela importante daqueles 22 milhões de votos.