Alberto Oliveira

Vai ser difícil aumentar o pibinho

As notícias são ruins, para Dilma Rousseff

O crescimento industrial de 52,9 pontos em março é o menor para o período desde 2010; o endividamento das famílias é o maior desde julho de 2011; a demanda das empresas por crédito recuou no primeiro trimestre de 2013.

E o Banco Central voltou a pisar no acelerador dos juros. Tudo isso em ano pré-eleitoral.

Dificilmente a presidente Dilma Rousseff, que deseja continuar no cargo, estará feliz. Mas é fácil, para ela, descobrir de quem é a culpa. Afinal, basta passar perto de uma das paredes envidraçadas do palácio onde mora, em Brasília.

Claro está que o pibinho brasileiro tem muito de componente externo, da crise que coloca de joelhos grande parte da economia europeia. Mas a maior parte da culpa recai sobre o gigantismo e a paralisia do Estado brasileiro. 

Que é capitaneado por ela, Dilma Rousseff.

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Vão asfaltar?
Campo Alegre de Lourdes fica longe, muito longe. Mas ainda na Bahia, já pertinho do Piauí e de Pernambuco.

Produz minérios e grãos, mas é como se nada produzisse ou como se lá ninguém morasse, porque entra governo e sai governo, promete-se à mão cheia um asfalto para os 126 quilômetros da rodovia que a liga aos municípios vizinhos, e nada de pavimentação.

Agora, há nova promessa, desta vez feita pelo ministro dos Transportes, César Borges, ao deputado estadual e líder do bloco parlamentar PMDB/DEM, Luciano Simões.

É preciso ver, para crer.