Alberto Oliveira

Está mais que na hora de limpar a Igreja

Alberto Oliveira

Ainda detentora de um carisma planetário, a Igreja Católica tem em seus próprios membros as maiores ameaças.

Ela abriga, desde sempre - como se vê em tantas outras organizações mundanas - corruptos, "mafiosos", pedófilos. Em uma palavra: criminosos.

E o pior: com a conivência e apoio de integrantes da cúpula, os monsenhores e cardeais, que mais se assemelham a vendilhões do templo do que a pastores de almas.

Vivendo à margem do Evangelho, eles precisam o quanto antes ser varridos pelo Papa Francisco para a lata de lixo da história.

Agora mesmo, um dos 115 cardeais que participaram da eleição do novo papa - e que, portanto, ao menos teoricamente poderia ter sido eleito Papa - defendeu que pedofilia não é crime.

"Não me diga que essas pessoas (pedófilos) são criminalmente responsáveis, como alguém que escolhe fazer algo assim", disse o arcebispo sul-africano Wilfrid Fox Napier, sem demonstrar um pingo de vergonha..

Vade retro!

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Explique essa, Transalvador!
De acordo com o art. 230, inc. XXII do Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9503/97) é infração de natureza média andar com as luzes de freio queimadas. É prevista multa de RS 85,13 e 4 pontos ao proprietário do veículo. As lanternas de freio são exigidas pela Res. 14/98-Contran.

Sabia disso, Transalvador?

Então, por que cargas d'água um de seus carros dá o mau exemplo e anda por Salvador desse jeito?

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Polícia baiana é impedida de caçar virgens
O governo da Bahia tomou juízo, e desistiu de sair por aí procurando hímens.

Itens do edital do Concurso da Policia Civil do Estado da Bahia exigiam das mulheres virgens que "confessassem" ainda carregar a película dérmica. Quase como se isso foi um crime.

O governador Jaques Wagner mandou acabar com a exigência desmiolada, em decisão que recebeu o apoio da presidente da Comissão de Proteção aos Direitos da Mulher da Ordem dos Advogados do Brasil - Seccional Bahia, Andrea Marques.

"Que este gesto sirva de modelo para outras instituições da administração pública, para não permitir que em seus editais de concurso contenham em seu bojo itens que discriminem as pessoas em razão do gênero, raça, cor, estado civil ou idade", disse ela.