A Polícia Militar da Bahia está completando hoje 186 anos de existência. Criada em 17 de fevereiro de 1825, por meio de Decreto Imperial de D. Pedro I, a centenária milícia de bravos, como é conhecida entre os militares, sempre se fez presente ao longo dos tempos nos grandes momentos da história do Estado da Bahia. Ao longo desses 186 anos, participou de eventos históricos importantes como a Guerra do Paraguai e a Guerra de Canudos.
Referindo-se à data histórica, o professor Carlos Hupsel de Oliveira, decano do magistério policial, disse que, fiel ao legado dos que, com bravura, lealdade e dedicação, deixaram exemplos cultivados com entusiasmo, a Polícia Militar comemora hoje 186 anos de existência, trabalhando diuturnamente em prol da segurança da sociedade.
Integrando o Grupamento de Veteranos, ele destaca que “logo mais estaremos todos reunidos, em formação, na Vila Militar do Bonfim, durante as comemorações pelo aniversário da Corporação, quando, perfilados, entoaremos, com o vigor de sempre, a canção Força Invicta, hino oficial da PMBA”.
Os seus versos, frisa Carlos Hupsel, continuam tão atuais como no tempo em que foram compostos pelo então Tenente José Lopes Modesto, constituindo-se num verdadeiro hino de louvor, destacando as tradições da PM, seus feitos heróicos e suas vitórias nas lutas em que participou, não só no território nacional, mas até mesmo além fronteiras.
Eis a letra da imortal canção: “Centenária milícia de bravos / altaneira na fé e no ideal / atravessaram da Pátria as fronteiras / tuas armas, tua glória, teu fanal. Força invicta da terra brasileira / na Bahia irrompeu varonil / desfraldando do Império a bandeira / entre as primeiras surgiste no Brasil.
Pelejaste no Brasil e no estrangeiro / sob o Império e na República também / jamais derrotas sofreram tuas armas / quer aqui ou em plagas além. No sul da país, norte ou centro / memorados são os teus brasões / teu heroísmo cantaram os pampas / teu denodo proclamam os sertões. Da Pátria é também a tua história / criada foste com a emancipação / o teu sangue regou nosso solo / ajudaste a edificar a Nação”.