
O jogo desta quarta-feira (17 de dezembro), em Doha, no Catar, colocava de um lado o poderoso PSG, da França, vencedor da Liga dos Campeões, e de outro o brasileiro Flamengo, com 6 títulos na temporada.
Havia quase uma certeza de que o PSG venceria no tempo regulamentar, diante da propagada diferença técnica entre os clubes europeus e os do outro lado do mundo.
O que se viu em campo, no entanto, mostra que essa diferença é muito menor do que afirmam os comentaristas de futebol, se é que existe mesmo, ao menos no que diz respeito ao campeão da Libertadores e do Campeonato Brasileiro em 2025, o Flamengo.
No primeiro tempo, o PSG jogou mais, teve a posse da bola, chegava com muito mais perigo e até balançou as redes do goleiro Rossi -- nervoso, cometendo falhas incomuns para um atleta do seu nível --, mas a bola havia saído pela linha de fundo em lance anterior à jogada de gol.
Aos 37 minutos, Doué avançou pela direita e cruzou para Kvaratskhelia vencer Rossi, em mais uma falha do goleiro, que poderia ter interceptado o cruzamento.
No segundo tempo, logo aos 10 minutos, o técnico Filipe Luís mexeu no time, colocando Pedro no lugar de Carrascal, aumentando a pressão do Rubro-Negro carioca. E 4 minutos depois Arrascaeta foi derrubado por Marquinhos dentro da área. Pênalti, cobrado à perfeição por Jorginho.
O empate mudou o jogo e o Flamengo passou a mostrar ao PSG o quão seria difícil ser derrotado.
A partida acabou indo para a prorrogação, com o clube brasileiro jogando mais em campo, o que continuou durante praticamente todos os 30 minutos.
Sem um vitorioso, chegaram as cobranças de pênaltis, e aí o PSG se mostrou superior ao Flamengo, mental e fisicamente. O goleiro Safonov defendeu 4 cobranças (De La Cruz marcou, mas Saúl, Pedro, Léo Pereira e Luiz Araújo desperdiçaram) e levou o time francês ao seu primeiro título mundial.
