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O Bahia empatou com o Vitória em 1 a 1, neste domingo (23), e conquistou o Campeonato Baiano de 2025, após vencer o primeiro jogo por 2 a 0. Claudinho marcou para o Vitória, e Kayky empatou na prorrogação. Foi o primeiro título do técnico Rogério Ceni pelo Tricolor.

A derrota por 2 a 0 no primeiro jogo da decisão, na Arena Fonte Nova, custou ao Vitória o campeonato baiano de 2025.

Neste domingo (23 de março), o Rubro-Negro precisava fazer 3 gols de diferença para reverter a vantagem do Tricolor; fez apenas um (Claudinho, aos 39 minutos do segundo tempo), viu o Bahia empatar aos 18 minutos da prorrogação e, com isso, a taça foi para o seu maior rival, no primeiro título do técnico Rogério Ceni à frente do Bahia.

Desde que as finais em dois jogos foram adotadas, o vencedor da primeira partida sempre levantou a taça. Esse histórico coloca o Bahia em uma posição confortável, mas também reforça a necessidade do Vitória de um feito inédito para reverter o placar.

O levantamento dos Ba-Vis que decidiram o Baiano em dois jogos mostra um equilíbrio entre as equipes, com leve vantagem para o Vitória. Em 18 finais nesse formato, o Rubro-Negro levou a melhor em 12 oportunidades, enquanto o Bahia saiu com a taça seis vezes.

No histórico geral de finais, Bahia e Vitória já decidiram o Campeonato Baiano em 31 ocasiões, com o Rubro-Negro levando a melhor 16 vezes e o Tricolor também conquistando 16 títulos. O total chega a 32 taças porque, em 1999, ambos foram declarados campeões.

Como foi o jogo

A partida iniciou truncada, com o Vitória indo para cima buscando reverter a desvantagem, já o Bahia ficou mais precavido e optou por jogar no erro adversário. Assim, o duelo ficou muito equilibrado e poucos lances ofensivos foram criados, principalmente pela forte marcação que os tricolores impuseram para controlar os ímpetos dos leoninos; estes, inclusive, não tiveram a criatividade suficiente para achar espaços.

Em uma das vezes que os leoninos conseguiram se infiltrar na defesa rival, Wellington Rato chutou mascado e a bola saiu sobre a barra. Sólido defensivamente, o Esquadrão neutralizou bem as investidas do arquirrival, que permaneceu sem criatividade e efetividade no último terço ao longo de toda a etapa inicial e, assim, fez o placar não sofrer nenhuma alteração no intervalo. Teve tempo ainda de Rato cobrar escanteio na primeira trave e Matheusinho cabecear no travessão.

Na volta para o segundo tempo, Vitória e Bahia tiveram uma novidade cada. Carpini acionou Claudinho no lugar de Raúl Cáceres, enquanto Ceni promoveu Gilberto na vaga de Ademir. Em sequência, o Leão da Barra colocou Fabri substituindo Wellington Rato, aumentando a ofensividade do time; assim, saiu a primeira grande oportunidade quando o próprio Fabri recebeu um passe preciso dentro da pequena área, girou sobre a marcação e bateu rasteiro para defesa de Marcos Felipe.

Depois, foi a vez de Jamerson cruzar e Janderson testou forte, parando em uma brilhante intervenção do camisa 1 do Tricolor. O camisa 39 rubro-negro voltou a cabecear sendo bloqueado pelo arqueiro adversário, agora após levantamento de Claudinho. Nos minutos finais, Claudinho levantou na área, Carlinhos — recém-acionado — tentou raspar de cabeça, contudo a bola passou direto e morreu no fundo do barbante.

Nos acréscimos, o confronto ficou com ânimos mais acirrados, tendo expulsões pelos dois lados depois de confusão. Quando tudo pareceu caminhar para o triunfo rubro-negro, ainda deu tempo de Kayky receber de Juba e bater para o gol; a finalização teve desvio crucial, que tirou Lucas Arcanjo da jogada e a bola foi às redes, fazendo o Bahia garantir o título dentro da casa do rival.

Próximos jogos - As duas equipes voltam a jogar, nesta quarta-feira (26), por rodadas distintas na Copa do Nordeste: os rubro-negros visitam o Moto Club defendendo a liderança do Grupo A, às 21h30, já o Bahia encara o Ceará, na Arena Fonte Nova, às 19h em jogo atrasado da 4ª rodada.