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O tema da 44ª Noite da Beleza Negra 2025 será “O Curuzu é o mundo: e a porta de entrada é a percussão”.
A festa acontece no sábado (15 de fevereiro), na Senzala do Barro Preto, a partir das 20h30.
No palco, encontros musicais, performances e, nesta edição histórica, uma homenagem a Ekedi Dete Lima, uma das fundadoras do Ilê Aiyê e estilista do bloco.
A Noite da Beleza Negra 2025 tem como atrações já confirmadas as cantoras e compositoras baianas Rachel Reis e Larissa Luz, o Coletivo Afrobapho, a orquestra Aguidavi do Jêje, a atriz e cantora Denise Correia e as atrizes Cris Vianna e Jennifer Nascimento.
O evento vai eleger a Rainha do Ilê Aiyê 2025, que irá desfilar no Carnaval em que o bloco celebra 50 anos do seu primeiro desfile carnavalesco.
Adriane, Camila, Caroline, Cecilia, Ivana, Isis, Lorena, Maria Victoria, Nayara, Rafaela, Stephanie, Tainã, Thuane, Wania e Yasmin são as finalistas e a coroa será entregue pela atual Deusa do Ébano, Larissa Valéria Sá Sacramento.
As candidatas classificadas em 3º e 2º lugar ganharão o troféu Sérgio Roberto, uma referência ao idealizador do concurso, uma fantasia do bloco e o valor de R$ 6 mil reais e R$ 6.600 respectivamente.
A candidata classificada em 1º lugar ganhará como prêmio o Troféu Deusa do Ébano, uma fantasia e o valor R$ 7.150.
A performance da atriz e cantora Denise Correia fará um convite para uma viagem no tempo pela história da Ekedi mais velha do terreiro Acé Jitolu, Dete Lima, que também é uma das fundadoras do Ilê e estilista do bloco, responsável pelo figurino da Deusa do Ébano.
A intenção é colocar holofotes sobre o talento e dedicação da figurinista, herdados de sua mãe, Mãe Hilda de Jitolu, em vestir os corpos e almas com inspiração e espiritualidade.
O tema da Noite da beleza Negra homenageia o berçário do Ilê Aiyê com atenção especial aos seus moradores. O roteiro passeia por histórias e depoimentos de pessoas que tiveram suas vidas modificadas pelo bloco afro mais antigo do Brasil.
“Gravamos vídeos pelas ruas e estabelecimentos do bairro e espontaneamente convidamos moradores e transeuntes para contar algum fato sobre o Ilê em suas vidas, foi realmente emocionante”, afirma Ridson Reis.
No palco
Um dos pontos altos da noite será a apresentação da orquestra Aguidavi do Jêje com a interpretação da música “Xirê”, que prepara a entrada da cantora Larissa Luz para ela narrar a história de resistência do Ilê Aiyê em meio a lutas raciais e sociais, exaltando a percussão como símbolo de liberdade e empoderamento,
A liberdade de ser o que quiser será um grito entoado pelos integrantes do Afrobapho, coletivo formado por jovens negros LGBTIA+ da periferia de Salvador. Em tom de protesto, o grupo vai denunciar as desigualdades raciais e sociais no Brasil, destacando a arte como resistência e resposta às opressões. Um momento de pura efervescência promete ser a batalha de vogue com bailarin@s do coletivo.
Em outra performance, as atrizes Cris Vianna e Jeniffer Nascimento levarão ao palco uma reflexão sobre a ancestralidade, os sonhos e a força das mulheres negras, homenageando figuras inspiradoras e reafirmando o poder da arte e da resistência.
A apresentação teatral será embalada ao som da música Fé, da cantora Iza.
Quem faz o show oficial da noite é a cantora e compositora baiana Rachel Reis.