Brasil

Sobe no Brasil expectativa de vida

Passou de 75,5 para 76,4 anos

Foto: Marcello Casal Jr. | Agência Brasil
Houve um aumento de 0,9 ponto percentual em relação a 2022
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O IBGE divulgou que a expectativa de vida no Brasil subiu para 76,4 anos, 0,9 ponto percentual a mais que em 2022. Esse dado influencia o cálculo das aposentadorias no Regime Geral. Globalmente, Mônaco lidera em longevidade (87 anos), enquanto países como Chade enfrentam baixa expectativa (55,24), devido a conflitos, pobreza e saúde precária.

Os dados são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e foram publicados nesta sexta-feira (29 de novembro) no Diário Oficial da União. Houve um aumento de 0,9 ano em relação a 2022, quando a expectativa de vida era de 75,5 anos.

De acordo com o IBGE, a pesquisa fornece estimativas da expectativa de vida às idades exatas até os 80 anos, com data de referência em 1º de julho, o que permite o conhecimento sobre os níveis e padrões de mortalidade da população brasileira.

A expectativa de vida é usada para o cálculo do chamado fator previdenciário para o cálculo dos valores relativos às aposentadorias dos trabalhadores que estão sob o Regime Geral de Previdência Social.

Os 10 países com a maior expectativa de vida são:

1 - Mônaco: 87 anos
2 - Japão: 85 anos
3 - Hong Kong: 85 anos
4 - Macau: 85 anos
5 - Singapura: 84,3 anos
6 - Coreia do Sul: 84,1 anos
7 - Espanha: 83,3 anos
8 - Suécia: 83,1 anos
9 - Itália: 82,7 anos
10 - Suíça: 82,6 anos

Conforme estimativas das Nações Unidas para 2023, os 10 países com a menor expectativa de vida ao nascer são:

1 - Chade: 55,24 anos
2 - Nigéria: 54,64 anos
3 - República Centro-Africana: 54,36 anos
4 - Lesoto: 54,29 anos
5 - Serra Leoa: 54,18 anos
6 - Somália: 54 anos
7 - Costa do Marfim: 53,99 anos
8 - Guiné: 53,98 anos
9 - Mali: 53,97 anos
10 - Sudão do Sul: 53,95 anos

Esses países enfrentam desafios significativos que impactam negativamente a longevidade de suas populações, incluindo:

Conflitos armados: Guerras civis e instabilidade política resultam em altas taxas de mortalidade e deslocamento populacional.

Pobreza extrema: A falta de recursos financeiros limita o acesso a necessidades básicas como alimentação, habitação e educação.

Sistemas de saúde precários: Infraestruturas de saúde inadequadas e escassez de profissionais dificultam o atendimento médico eficaz.

Doenças infecciosas: A alta prevalência de doenças como malária, HIV/AIDS e tuberculose aumenta a mortalidade.

Desnutrição: A insegurança alimentar leva à desnutrição, especialmente entre crianças, comprometendo o desenvolvimento e a sobrevivência.