Aquecimento global, altas temperaturas na Espanha, baixa produção na Itália, guerra na Ucrânia e novos consumidores no mercado estão entre os principais motivos pela elevação no valor do azeite de oliva.
De acordo com o IPCA (Indice de Preços ao Consumidor Amplo), o produto ficou 37% mais caro em 2023.
Para Pedro Calazans de Marchi, diretor comercial da Selecionados Uniagro, empresa líder na importação e distribuição de azeites no Brasil, as altas temperaturas na Espanha, maior produtor de azeite, respondendo por cerca de 60% do consumo mundial, impactaram o preço mundialmente.
A Selecionados Uniagro tem buscado alternativas para levar azeite de qualidade à mesa do consumidor brasileiro por um valor mais competitivo. “Com parceiros na Tunísia, Argentina e Chile estamos conseguindo driblar a crise e manter nosso compromisso com a qualidade e autenticidade dos nossos produtos”, explica.
“O brasileiro é apaixonado por azeite, um dos maiores consumidores no mundo, mas a produção no Brasil ainda é muito pequena, representa 1% do consumo”, afirma Calazans.
Apesar do cenário, Pedro Calazans acredita que se as condições climáticas forem mais positivas na próxima temporada de primavera e verão na Europa há expectativa para que os preços baixem ainda este ano.