A obra de Zélia Nascimento é o tema do livro que leva o seu nome, pela Capella Editorial, que será lançado dia 18 de janeiro, das 18 às 22 horas, no Espaço Arcadas do Museu de Arte Moderna da Bahia, na Avenida do Contorno, Solar do Unhão, acompanhado de textos assinados por Claudius Portugal, Vauluizo Bezerra, Francisco Senna, e Beth Sousa, pontuada com uma mostra retrospectiva de suas obras, com curadoria de Júlia Bitencourt.
Com 246 páginas, a edição traz em imagens e textos a trajetória de Zélia Nascimento, artista baiana, morta em 27 de maio de 2022, e que com este livro, feito pela família, expõe o seu legado na Arte da Bahia.
Para seu filho Fernando Nascimento, esta publicação, “um desejo de Zélia, iniciado quando estava viva, era de deixar um legado aos netos do seu trabalho artístico reunido. O projeto começou quando ela recebeu o diagnóstico da doença".
Paralelo ao lançamento do livro Zélia Nascimento acompanha uma mostra compartilhando a trajetória de seus trabalhos, com a curadoria de Júlia Bitencourt.
A trajetória de Zélia artista nascida em Salvador, tem como marco inicial os anos 60 na Escola de Belas Artes da Universidade Federal da Bahia, onde ingressou quando do apogeu das atividades culturais baianas e de movimentos pelo mundo que são rupturas profundas na arte internacional. Seu trabalho neste começo é figurativo, carregado de textura e cores fortes.
Outro ponto de referência na sua trajetória são as Oficinas de Arte do MAM/Ba, onde participou de diversos cursos com professores e artistas baianos e brasileiros, com os artistas Baravelli e Rubens Gerchmann, dois que a marcaram com suas aulas e seus ensinamentos.
Seus trabalhos integram acervos, como do Museu de Arte Moderna da Bahia, Pinacoteca do Estado de São Paulo, Prefeitura de Salvador, Fundação Odebrecht, e a Associação Cultural Brasil- Estados Unidos, e coleções particulares.