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Inflação medida pelo IPC acelera na primeira semana de setembro

Os dados são do Instituto Brasileiro de Economia, FGV IBRE

Foto: LEIAMAISba
Vestuário teve redução de preços, no início de setembro

O Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) registra alta em todas as capitais brasileiras na primeira semana de setembro. 

O Índice registra alta acumulada de 3,86% em doze meses. Porém, considerando-se todas as cidades da pesquisa, a inflação pode registrar um sutil valor negativo de 0,02% —  que é superior ao observado no mês anterior. 

Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. 

A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo educação, leitura e recreação (-2,76% para -1,59%).

Nas capitais, as maiores altas ocorreram com os itens de automóvel novo, gasolina e plano de saúde. 

Belo Horizonte foi a capital com as maiores altas, seguida por Brasília e São Paulo. 

Em Belo Horizonte e Brasília, a maior alta é do óleo diesel. Já em São Paulo, o destaque ocorre com os produtos alimentícios da cesta de consumo, mais especificamente o item limão.

Nas sete capitais pesquisadas, as principais baixas ficam com os demais itens alimentícios, principalmente leite longa vida e mamão papaya. 

Apesar da alta, o índice ainda se encontra em um patamar negativo de 0,02% na primeira semana de setembro. 

A última semana de agosto havia registrado inflação negativa de 0,22%.

A maior contribuição para o resultado do IPC-S partiu do grupo educação, leitura e recreação, cuja taxa passou do valor negativo anterior de 2,76% para o valor negativo de 1,59%. Nesta categoria, cabe mencionar a variação do índice de passagem aérea, que subiu do valor negativo de 16,33% para 11,30%.

Também, registraram acréscimo em suas taxas de variação os grupos: transportes (0,39% para 0,95%), alimentação (-0,84% para -0,68%) e comunicação (0,03% para 0,06%). Nestas classes de despesa, vale destacar o comportamento dos itens: gasolina (1,24% para 2,75%), hortaliças e legumes (-6,87% para -4,91%) e combo de telefonia, internet e TV por assinatura (-0,23% para -0,12%).

Por outro lado, registraram queda em suas taxas de variação: saúde e cuidados pessoais (0,36% para 0,03%), despesas diversas (-0,06% para -0,18%), vestuário (-0,25% para -0,36%) e habitação (0,51% para 0,46%). Nestas classes de despesa, vale citar os itens: artigos de higiene e cuidado pessoal (0,45% para -0,79%), serviços bancários (-0,05% para -0,24%), calçados infantis (1,80% para -0,07%) e tarifa de eletricidade residencial (2,42% para 2,07%).