Televisão

Nova série do GNT, Sociedades Matriarcais, estreia em 16 de agosto

A série documental tem seis episódios e retrata a vida das matriarcas de algumas das últimas sociedades matriarcais do mundo

Foto: Divulgação GNT
Sociedades Matriarcais

“Sociedades Matriarcais”, série documental da Spray Media em coprodução com o GNT, conta a história de quatro das últimas sociedades matriarcais e matrilineares do mundo: os Bijagós, na Guiné Bissau; os Minangkabau, na Indonésia; os Khasi, na Índia; e os Bribri, na Costa Rica. A estreia será no GNT, dia 16 de agosto, às 23h30, após o programa “Saia Justa”.

Dirigida e roteirizada por Clara Deák e Joana do Prado (foto), a série mostra as culturas e valores de cada sociedade por meio de depoimentos das matriarcas. No primeiro episódio, as diretoras apresentam os quatro grupos e suas líderes e destacam como seus valores são passados de geração em geração. “As matriarcas são mães de suas famílias e de suas comunidades. São mulheres que cuidam, nutrem e guiam um número enorme de pessoas, passando adiante os mais nobres valores maternais. Assim, princípios como igualdade, respeito e coletividade se refletem em toda a sociedade e redefinem o que conhecemos como prosperidade e abundância”, define a diretora Joana do Prado no primeiro episódio intitulado “As Matriarcas”.

A série contou com uma investigação extensa, capitaneada pelo produtor executivo Gustavo Gama Rodrigues, que contou com o trabalho de pesquisadoras brasileiras e pesquisadores locais em cada comunidade. Além disso, o mapeamento prévio das sociedades foi feito pela antropóloga Priscila Matta, pesquisadora colaboradora do Centro de Estudos Ameríndios (CEstA-USP) e que tem experiência na área de etnologia indígena, atuando principalmente nos seguintes temas: corpo, saberes locais e natureza.

“É uma grande alegria estar colocando no mundo este projeto, que começou lá atrás, em 2015, quando lemos um livro sobre os Mosuo, uma sociedade matriarcal na China, mas que, infelizmente, não pudemos visitar por conta do Covid-19. A partir daí, ficamos com vontade de entender como seria ser mulher em uma sociedade com uma estrutura social tão diferente da nossa e fomos atrás de outras sociedades matriarcais. Desde o começo, nossa intenção era abordar essas sociedades e as matriarcas de forma muito espontânea, e tínhamos a intenção de ficar um tempo com elas, num processo imersivo, para criar intimidade antes de abrir a câmera. Mas, ao longo do processo, tivemos que nos adequar à realidade da produção e fazer a primeira aproximação com nossas protagonistas à distância. Entrar em contato com todas as sociedades durante a fase de pesquisa remota foi desafiador e muito intenso. Acordávamos às cinco da manhã para falar com uma personagem na Indonésia e antes de dormir estávamos nos comunicando com outra na Costa Rica. Esta fase foi fundamental para o desenvolvimento dos roteiros e para expandir nossos olhares sobre estas culturas. Apesar de todo este trabalho prévio, viajamos abertas para novas descobertas, e para retraçar totalmente o roteiro se assim fosse necessário. Em cada um dos lugares, fomos quebrando as nossas certezas e permitindo novos aprendizados. Apesar da correria e dos desafios das filmagens, saímos de cada encontro com um roteiro muito mais rico e inesperado do que aquele com o qual partimos. Podemos afirmar que fomos transformadas pelas mulheres que conhecemos. E temos esperança de que os espectadores também se sintam assim”, contam as diretoras Clara Deák e Joana do Prado.  

"Produzir a série Sociedades Matriarcais foi um desafio, pois é uma série internacional filmada em comunidades remotas em quatro países diferentes. Mas a sinergia que se criou entre as diretoras da série, Joana do Prado e Clara Deák, a equipe da Spray e a equipe do canal GNT foi tão boa e afinada que fez tudo dar certo! O resultado é essa série linda, sobre um tema extremamente importante e intrigante, que faz a gente pensar como seria o mundo se ele fosse matriarcal. E é exatamente essa provocação que eu acredito que vai levar muita gente a querer assistir essa série”, diz Célia Kakitani, CEO da Spray.

“Sociedades Matriarcais” será exibida às quartas, às 23h30, com reprises aos domingos, também às 23h30. Os conteúdos também estarão disponíveis no Globoplay + Canais.

Clara Deák é roteirista e diretora. Começou sua carreira escrevendo para o sitcom “Cilada”, do Multishow. Ganhou o pitching da OiTV com a série “Status: Solteira”, que co-criou e escreveu. De lá para cá, escreveu para diversos programas de TV, como “Morando Sozinho” (Multishow), “Meu Passado Me Condena” (Multishow), “Os Homens São de Marte e É Pra Lá Que Eu Vou” (GNT), e assinou o longa infanto-juvenil “Meus 15 Anos”, estrelando Larissa Manoela. Em 2019 iniciou os estudos na prestigiada Northwestern University, em Illinois, depois de ganhar a bolsa Fulbright para cursar seu mestrado em roteiro e dramaturgia nos EUA. Recentemente, foi roteirista das séries “O Cangaceiro do Futuro” (Netflix) e “Vale dos Esquecidos” (HBO Max). Atualmente, desenvolve seu longa autoral, “Você Não Está Tão Perdido Assim”, projeto selecionado para o laboratório Cine Qua Non em 2022, e se prepara para lançar, em Agosto deste ano, a série documental "Sociedades Matriarcais", para o GNT, que criou, roteirizou e dirigiu ao lado de Joana do Prado.

Joana do Prado é diretora, roteirista e fotógrafa. Transita entre a publicidade, o cinema e a fotografia, com ênfase na criação e na produção imagética e estética que traduzam forças vitais de existência, sendo passagem para diferentes protagonismos, a partir de perspectivas imaginativas, documentais e ficcionais. Tem realizado filmes publicitários para marcas como: Vivo, Jeep, Coca-Cola, Natura e Brastemp, que ganhou ouro no MAA Globes. Dirigiu duas séries ficcionais para TV, “Na Fama Na Lama”, para o Multishow, e “Status: Solteira”, para a OiTV, ganhadora do prêmio TelaViva, e a série factual, “Tudo Na Panela” para o Discovery Channel. Este ano se prepara para lançar, em Agosto, a série documental "Sociedades Matriarcais", para o GNT, que criou, roteirizou e dirigiu ao lado de Clara Deák.

A Spray é um grupo de conteúdo pioneiro que traz ao mercado uma estratégia combinada de amplo alcance de público, canais proprietários, soluções multiformato e o uso de dados para iniciar conversas. Nossos negócios são: Spray Content, Quebrando o Tabu e Spray Media, com mais de 42 milhões de seguidores nas redes sociais de seus diversos e variados canais.

No entretenimento, a Spray produziu projetos consagrados como: 1ª e 2ª temporada do programa “Carcereiros” (TV Globo - Prêmio MIPTV na categoria Melhor Drama - Cannes); o documentário “Encarcerados” e o longa-metragem “Carcereiros, o Filme”; o documentário “Quebrando o Tabu” (com participações de Jimmy Carter, Bill Clinton e Fernando Henrique Cardoso); e a série “Sociedade do Cansaço”, coproduzida com o GNT. Agora, a Spray se prepara para lançar a série de seis episódios “Sociedades Matriarcais”, em mais uma coprodução com o GNT, que estreia no dia 16 de agosto, às 23h30.

Através de seus projetos, a Spray coloca seus valores como prioridade no desenvolvimento de conteúdos significativos, procurando reforçar a sua posição no mercado como uma empresa que aborda questões urgentes de forma inovadora e impactante em plataformas em constante evolução.