Artes Visuais / Ciência

Museu Americano inaugura Centro para a Ciência, Educação e Inovação

Abrindo uma nova era para o museu, para o público nova-iorquino e para visitantes de todo o mundo

Foto: Iwan Baan
Museu

O Richard Gilder Center for Science, Education and Innovation, aclamado internacionalmente como uma façanha arquitetônica e contando com áreas de pesquisa e acervos científicos do mais alto nível, salas de aula de última geração e exposições altamente inovadoras, abrirá as portas ao público em 4 de maio, projetando o Museu a uma nova era.

“Nos dá enorme prazer revelar estes novos recursos e este espaço magníficos, especialmente neste momento em que a cidade está finalizando sua saída do período de pandemia e as pessoas estão ansiosas por oportunidades para aprender, se surpreender e se inspirar”, disse Scott L. Bok, Presidente do Conselho Curador do Museu. “O Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação é o resultado de uma parceria público-privada exemplar; em nome do Conselho Curador, agradeço imensamente a todos os apoiadores e parceiros que permitiram fruir essa nova instalação.”

O Centro Gilder incorpora a missão de ciência e educação do Museu em todos os sentidos — incluindo suas diretivas de despertar a curiosidade e a admiração por meio de novas exposições em espaços de design espetacular e de proporcionar novos espaços onde acervos de pesquisa, exposições e aprendizado possam andar de mãos dadas. É um esforço que destaca ainda mais o papel primordial que os acervos de história natural desempenham na promoção das descobertas científicas e como fonte de experiências mais profundas que conectam visitantes às evidências e aos processos da ciência por meio de exposições e programas altamente envolventes. O novo edifício também melhora a experiência de visita do local, criando novos caminhos contínuos que atravessam os quatro quarteirões do campus e conectam edifícios construídos ao longo de quase 150 anos.

“O Museu Americano de História Natural é um dos maiores tesouros de Nova York, tornando a ciência e a tecnologia acessíveis a estudantes de todas as idades”, disse a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul. “O Governo do Estado de Nova York teve o orgulho de contribuir para a criação do novo Centro Gilder para a Ciência, Educação e Inovação com financiamento por meio da iniciativa do Conselho de Desenvolvimento Econômico Regional. Este projeto transformador oferece ao público nova-iorquino e a visitantes de todo o mundo a oportunidade de vivenciar as novas e vastas perspectivas que o Museu nos traz de nosso mundo natural.”

“Parabéns ao Museu Americano de História Natural por seu novíssimo Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação”, disse o prefeito da cidade de Nova York, Eric Adams. “O Museu Americano de História Natural é um símbolo de nossa cidade já há décadas, permitindo à população de Nova York vislumbrar as muitas maravilhas do mundo. Este é um dos maiores projetos de capital cultural da história recente da cidade, e estou empolgado para ver as exposições inovadoras e cativantes que nossa cidade terá a chance de explorar no futuro.”

Projetado pela Studio Gang, escritório internacional de arquitetura e design urbano liderado por Jeanne Gang, o Centro Gilder é o mais recente de uma série de grandes projetos que transformaram o campus do Museu, seus espaços científicos, educacionais e de exposição e todas as quatro fachadas nos últimos trinta anos. As obras incluem a da fachada que dá para Central Park West (2012 e 2021) e a do “castelo” na 77th Street (2009), que foram cuidadosamente restauradas. ]

Estes projetos incluem:

-- a instalação de galerias de fósseis no quarto andar dedicadas a dinossauros, primeiros vertebrados e mamíferos e seus ancestrais extintos (1996)

-- a criação do Salão da Biodiversidade (1998)

-- a criação do Centro Frederick Phineas e Sandra Priest Rose para a Terra e o Espaço, lar do novo Planetário Hayden e do Salão do Planeta Terra David S. e Ruth L. Gottesman (2000)

-- a reforma completa do Salão da Vida Oceânica Família Milstein (2003) e a reforma do Hall de Meteoritos Arthur Ross (2003)

-- a abertura do Salão das Origens Humanas Anne e Bernard Spitzer (2007)

-- a restauração do Salão de Mamíferos da América do Norte Família Jill e Lewis Bernard (2012)

-- a restauração da fachada que dá para Central Park West e a restauração e reconceitualização do Memorial Theodore Roosevelt (2012)

-- a reforma completa dos Salões de Pedras Preciosas e Minerais Allison e Roberto Mignone (2021)

-- a revitalização do Salão Costa Noroeste (2022)

“Como cientista, me entusiasma saber que o Centro Gilder promoverá mais conscientização sobre os processos interdisciplinares da ciência e servirá como um potente incentivo para uma integração ainda mais profunda entre as pesquisas em curso do Museu e nosso programa de exposições e iniciativas educacionais — ao mesmo tempo em que inspira visitantes a apreciar e aprender como toda a vida na Terra está conectada”, disse Sean M. Decatur, presidente do Museu Americano de História Natural. “Será uma grande alegria receber as pessoas no novo Centro Gilder, pois ele anuncia uma nova era de exploração das maravilhas da natureza no Museu.”

O Centro Gilder, com 21.367 m² de área e US? 465 milhões em investimentos, foi anunciado em 2014 e inclui seis andares acima do solo (quatro dos quais abertos ao público) e um subsolo. O projeto construiu 33 novos caminhos entre 10 edifícios do Museu para conectar todo o campus, e cria ainda uma nova entrada no lado oeste do Museu no Parque Theodore Roosevelt (esquina da Columbus Avenue e 79th Street). Visitantes que vêm da Columbus Avenue veem o Centro Gilder como um edifício situado em um parque, construído na mesma altura dos prédios mais antigos do Museu que o ladeiam, com curvas suaves e fluidas. As áreas adjacentes do parque também ganharam benfeitorias, com um novo projeto paisagístico desenvolvido pela Reed Hilderbrand (com contribuições da comunidade) que traz mais caminhos e áreas de descanso.

Oferecendo uma conexão visual entre os dois lados do campus, a fachada ondulada do Centro Gilder, com suas extensões convidativas de vidro temperado seguro para pássaros, é revestida em granito rosa Milford, a mesma pedra usada na entrada do Central Park West. O padrão diagonal dos painéis de pedra evoca tanto as camadas geológicas da Terra quanto a superfície ricamente texturizada e sinuosa da estrutura de alvenaria da seção do Museu que dá para a 77th Street.

“A inauguração do Centro Richard Gilder para a Ciência, Educação e Inovação é uma grande conquista que expandirá o acesso a oportunidades de aprendizado de ciência e história natural para todo o público nova-iorquino”, disse a presidente do Conselho da Cidade de Nova York, Adrienne Adams. "O Conselho sempre foi um forte apoiador das instituições culturais de nossa cidade devido à forma como enriquecem nossa cidade de forma holística. Parabenizo o Museu Americano de História Natural pela inauguração do Centro Gilder, que beneficiará várias gerações de nova-iorquinos, hoje e no futuro.”

“O Centro Gilder para a Ciência, Educação e Inovação é um novo e glorioso projeto que preenche uma necessidade crítica em um momento crítico: ajudar visitantes a entender o mundo natural mais profundamente, apreciar que toda a vida é interdependente, confiar na ciência e se inspirar para proteger nosso precioso planeta e suas inúmeras formas de vida”, disse Ellen Futter, Presidente Emérita do Museu Americano de História Natural. “Esta inauguração representa um divisor de águas para o Museu em seus esforços contínuos para aumentar o conhecimento científico das pessoas, destacando para as pessoas que nos visitam tudo o que o Museu tem a oferecer e despertando a admiração e a curiosidade.”

“O Centro Gilder foi concebido para promover a exploração e a descoberta, atos que não são apenas emblemáticos da ciência, mas também uma parte essencial do que é ser humano. O objetivo é atrair todas as pessoas — de todas as idades, origens e habilidades — para compartilhar a emoção de aprender sobre o mundo natural”, disse Jeanne Gang, Diretora-Fundadora e sócia da Studio Gang. “Ao entrar no grande átrio iluminado pela luz natural, é possível vislumbrar as diferentes exposições em vários níveis. Você pode deixar sua curiosidade guiar sua exploração. E com as muitas novas conexões que a arquitetura cria entre os edifícios, fica mais fácil também navegar pelo campus do Museu como um todo.”

Ao entrar no Centro Gilder, visitantes chegam ao Átrio Exploratório Kenneth C. Griffin, um grande espaço de cinco andares iluminado pela luz natural rodeado por claraboias de grande escala. O design do edifício é inspirado pela forma como o vento e a água esculpem paisagens emocionantes de se explorar, bem como as formas criadas pela água quente quando talha blocos de gelo.

A textura, a cor e as formas fluidas do Átrio Griffin foram inspiradas pelos desfiladeiros do sudoeste dos Estados Unidos, que adornam a grande entrada do Centro Gilder evocando admiração, emoção e descoberta. A impressionante estrutura foi construída com concreto jateado diretamente sobre o vergalhão, sem a cofragem tradicional, em uma técnica conhecida como shotcrete (“concreto projetado”) inventada no início do século XX por Carl Akeley, naturalista do Museu e artista de taxidermia.

Pontes e aberturas no concreto projetado (acabado de forma manual) conectam visitantes fisicamente e visualmente a vários níveis que abrigam novas galerias de exposições. As galerias foram projetadas pela Ralph Appelbaum Associates em parceria com o Departamento de Exposições do Museu e contém espaços educacionais e áreas de acervos com linhas de visada altamente acolhedoras, que incentivam o movimento dentro e fora o edifício. A verticalidade do Átrio Griffin também funciona como aspecto chave da sustentabilidade da construção, permitindo a entrada de luz natural e a circulação de ar até o coração do interior do edifício.

Uma ampla e grandiosa escadaria se estende pelo mesmo eixo de entrada no lado leste do Átrio Griffin. Um dos lados da escadaria foi concebido como espaço para as pessoas se sentarem, com degraus amplos cobertos por árvores de nogueira onde visitantes podem se reunir para descansar e conversar, ou que podem servir também como arquibancadas para eventos. Com a melhor circulação entre os prédios proporcionada pelo novo Centro Gilder, visitantes do museu poderão entrar pela Columbus Avenue e sair pela Central Park West (ou vice-versa). (Ver ficha técnica sobre arquitetura para mais informações).

O Centro Gilder e as decsobertas científicas 

Localizado ao longo do lado sul do Átrio Griffin, o Núcleo de Acervos Louis V. Gerstner Jr., destaca o papel central dos acervos científicos como a base de evidências de onde emana o conhecimento.  A instalação de cinco níveis inclui três andares com exposições do chão ao teto que destacam a enorme extensão dos acervos do Museu, revelando a diversidade e a importância dos acervos científicos, as formas através das quais elas são estudadas, e as descobertas que elas tornam possíveis — tanto as já feitas quanto as futuras descobertas que advirão de novos métodos e tecnologias.

Visitantes podem explorar três níveis de exposições espetaculares com mais de 3.000 objetos representando todas as áreas dos acervos do Museu — incluindo zoologia de vertebrados e invertebrados, paleontologia, geologia, antropologia e arqueologia —, com materiais que vão desde pegadas de dinossauros até instrumentos astronômicos, de chifres a cerâmica. Uma série de exposições digitais apresenta histórias sobre como cientistas analisam vários tipos de acervos e apresentam pesquisadores e pesquisadoras do Museu, enquanto as exposições com painéis de vidro — incluindo aquelas situadas nas Galerias de Acervos Macaulay Family Foundation no primeiro e segundo andares — permitem a visitantes ver as áreas de acervos em pleno funcionamento atrás dos objetos expostos. Somando agora os acervos instalados na nova área de exposição de lepidópteros, também aberta para visitantes e localizada ao lado do Núcleo de Acervos no segundo andar, o Centro Gilder abriga um total de mais de quatro milhões de espécimes científicos. (Ver ficha técnica sobre o Núcleo de Acervos Louis V. Gerstner Jr. para mais detalhes).

Ao longo do lado norte do edifício, no primeiro andar do Centro Gilder, visitantes encontrarão o Insectário Família Susan e Peter J. Solomon, um espaço de 460 m² dedicado ao grupo mais diversificado de animais da Terra e seu papel extremamente importante em nosso planeta. Apresentando 18 espécies de insetos vivos, exposições digitais, modelos e espécimes fixados, o insectário tem espécimes de grande parte das 30 ordens de insetos e explora as funções vitais que os insetos desempenham em diferentes ecossistemas, sua evolução e como eles beneficiam nossa espécie — inclusive como inspiração para profissionais de arquitetura e robótica. Modelos gigantes de abelhas suspensas sobre o teto guiarão as pessoas pela galeria em direção a uma colossal colmeia de resina de três toneladas e meia na extremidade oeste.

Ao longo do caminho, há exposições onde visitantes podem “conhecer os insetos”, examinando de perto espécimes fixados, insetos vivos e visualizações científicas. No caminho, passam por uma ponte suspensa transparente construída como rota para as formigas cortadeiras, formando uma das maiores exposições de formigas cortadeiras vivas do mundo. Telas touch oferecem mais informações sobre os insetos de vários ecossistemas em cada borough da cidade de Nova York, além de uma galeria de som que rodeia as pessoas com a “música” dos insetos do Central Park e suas vibrações. (Ver a ficha técnica do Insectário Família Susan e Peter J. Solomon para obter mais informações.)

Diretamente acima do Insectário Família Solomon, no segundo andar, visitantes podem continuar sua exploração de insetos vivos no Vivário de Borboletas Família Davis. O vivário, que tem 230 m² e fica aberto o ano todo, permite às pessoas interagir diretamente com até mil borboletas voando livremente em vários micro-ambientes ao longo de uma rota sinuosa. Apresentando borboletas de até 80 espécies (que podem ser facilmente identificadas consultando uma placa de identificação com um cartão ilustrado para cada espécie presente), o vivário permite ao público observar de perto um dos “termômetros” ambientais mais vitais da natureza.

Há também uma área de observação de pupas incubadas, onde visitantes podem aprender mais sobre o ciclo de vida das borboletas e observar as crisálidas — ou ainda, com sorte, ver emergir uma borboleta ao vivo. Com a ajuda do pessoal do Centro, visitantes também poderão analisar borboletas em um microscópio digital. (Consulte a ficha técnica do Vivário de Borboletas Família Davis para mais informações.)

No terceiro andar do Centro Gilder está o Mundos Invisíveis, uma extraordinária experiência imersiva em 360 graus que combina ciência e arte para ilustrar a próxima geração em visualização científica. A experiência começa na Galeria Susan S. e Kenneth L. Wallach, que destaca as maneiras pelas quais toda a vida está conectada — seja por meio de segmentos de nosso DNA, nossos ecossistemas, redes alimentares e de comunicações ao nível da célula e além — e, em seguida, convida o público a entrar em um espaço oval personalizado para participar de uma experiência altamente imersiva.

Continuando a longa tradição do museu de transportar visitantes por todo o mundo (com seus icônicos dioramas de habitats) e por todo o universo através do Planetário Hayden, o espaço Mundos Invisíveis cria uma experiência única com projeções para apresentar uma visão espetacularmente bela, imaginativa e cientificamente rigorosa das redes conectadas que formam a vida em todas as escalas. A experiência imersiva de 12 minutos em loop revela como toda a vida na Terra está interconectada: dos blocos básicos do DNA às interdependências ecológicas entre uma floresta tropical no Brasil, uma baía no Oceano Pacífico, o centro da cidade de Nova York e a rede neural dentro do cérebro humano.

Em momentos essenciais da exposição, visitantes se tornam parte da história: seus próprios movimentos afetam as imagens de redes vivas retratadas a sua volta. A experiência foi concebida pela Tamschick Media+Space (de Berlim, na Alemanha) e pela Boris Micka Associates (sediada em Sevilha, Espanha), que trabalharam em estreita colaboração com especialistas em visualização de dados, cientistas do Museu e pesquisadores e pesquisadoras de todo o mundo. (Consulte a ficha técnica do Mundos Invisíveis para mais informações.)

Ensinando e aprendendo no Centro Gilder

O Centro Gilder representa a expansão e modernização mais abrangente do espaço educacional do Museu em quase um século, com 18 salas de aula recém-construídas, reformadas ou reaproveitadas no segundo, terceiro e quarto andares e em áreas adjacentes dentro do complexo atual do Museu. A programação nessas áreas promoverá a missão educacional do Museu de maneiras totalmente novas:

Programas concebidos para ajudar estudantes do ensino médio e universitário da cidade de Nova York a iniciar e progredir suas carreiras em áreas de rápido crescimento no The Studio, um ambiente de sala de aula dedicado no quarto andar. Uma continuação dos esforços do museu para preparar e ajudar estudantes para que possam aproveitar oportunidades de carreira nas áreas de STEM (Ciência, Tecnologia, Engenharia e Matemática), as iniciativas do The Studio foram pensadas para desenvolver as habilidades e competências essenciais para o trabalho em áreas de crescimento identificadas como prioridades para o desenvolvimento de talentos locais na cidade de Nova York — como ciências da vida, análise de dados, museologia e hotelaria. A programação do espaço também fará parceria com líderes nessas áreas para intermediar possíveis empregos para os participantes.

Experiências da vida real em habilidades (altamente aplicáveis) de análise de dados e pensamento computacional no novo espaço educacional Aprendendo com Dados, apoiado pela Família Patterson Kempner. Localizada na área dos Laboratórios de Aprendizagem no terceiro andar, esta sala de aula de última geração tem um sistema de projeção panorâmica de quase sete metros de comprimento que permite trabalhar diretamente com conjuntos de dados apresentados em outras partes do Museu, inclusive os da experiência imersiva Mundos Invisíveis.

O projeto piloto Além das Explorações Elementares da Ciência (ou BEES na sigla em inglês), uma residência de uma semana no Museu para alunos e professores das turmas participantes do programa Urban Advantage em toda a cidade. Sediada na Área da Curiosidade Weston do Centro Gilder, no segundo andar, o BEES oferecerá experiências de aprendizado mais profundas e sustentadas com foco em conteúdo e temas do novo Insectário Família Solomon, incluindo mudanças climáticas, os papéis desempenhados pelos insetos nos ecossistemas e conexões com a saúde humana.

Cada sessão do BEES também incluirá formação técnica para o professor ou professora participante, que estará co-ensinando com o pessoal do Museu e terá acesso a uma ampla gama de recursos do Museu que podem ser usados em seu ensino dali em diante. Este programa piloto destaca e expande o papel do Museu como um dos principais destinos turísticos da cidade. A Área da Curiosidade Weston tem três salas de aula flexíveis para ensino fundamental e médio, incluindo uma sala de aula apoiada pela New York Life Foundation.

(Consulte a ficha técnica de Educação para obter mais informações sobre o conjunto das 18 salas de aula e áreas de aprendizado especiais do projeto Centro Gilder)

A Biblioteca de Pesquisa e Centro de Aprendizagem David S. e Ruth L. Gottesman, que abriga uma das maiores e mais importantes bibliotecas de história natural do mundo, receberá visitantes em uma nova e elegante Sala de Leitura no quarto andar do Centro Gilder com vistas deslumbrantes do lado oeste. Com espaços dedicados para pessoal de pesquisa e pequenas reuniões, bem como uma galeria de alcova para exposições rotativas, este novo centro de aprendizado servirá como um centro intelectual para pesquisa, educação e convocação, conectando visitantes aos recursos do museu como nunca antes.

Como parte do maior acesso para visitantes aos acervos da Biblioteca Gottesman, a galeria alcova terá em exposição materiais do Acervo de Livros Raros e outros acervos. A exposição inaugural, What's in a name?, inspirada na famosa frase de Romeu e Julieta, explora a nomenclatura científica por meio de livros raros, arte e pesquisas atuais sobre insetos. (Ver ficha técnica da Biblioteca de Pesquisa e Centro de Aprendizagem David S. e Ruth L. Gottesman para obter mais informações.)

O quinto e o sexto andares do Centro Gilder abrigam o Departamento de Ictiologia, incluindo espaços de pesquisa e laboratórios especializados. Essas instalações complementam a nova área de armazenagem de acervos do edifício, que abriga o acervo de ictiologia do Museu com mais de 2,5 milhões de espécimes de pesquisa — um dos maiores do mundo e um recurso científico inestimável. Nesses andares também funciona o Departamento Educacional do Museu.

Com suas 33 conexões, o Centro Gilder têm acessos direitos a alguns dos Salões mais emblemáticos do Museu, incluindo os Salões de Pedras Preciosas e Minerais Allison e Roberto Mignone, conectados no primeiro andar através da deslumbrante Passagem Cristalina Família Yurman, e o Salão das Origens dos Vertebrados no quarto andar.

Onde comer e comprar 

O The Restaurant at Gilder, localizado no segundo andar, oferecerá serviço de mesa com vista para o Átrio Griffin. Apresentando cozinha americana contemporânea com influências regionais e globais, o restaurante oferecerá bebidas de cervejarias e vinícolas locais.

Além do restaurante, duas lojas no Centro Gilder, localizadas no primeiro e terceiro andares, oferecerão uma gama de produtos para complementar as exposições e experiências do Museu. (Ver ficha técnica sobre restaurantes e compras para obter mais informações.)

Parque Theodore Roosevelt 

Como parte do projeto do Centro Gilder, a NYC Parks, que administra o Parque Theodore Roosevelt, trabalhou em parceria com o Museu para fazer benfeitorias significativas em seções do parque, criando novas áreas de uso coletivo, expandindo a circulação, adicionando áreas para sentar e de plantio de árvores e arbustos e aprimorando a infraestrutura do parque. O projeto das partes reformadas do parque foi criado pelo escritório de arquitetura paisagística Reed Hilderbrand com contribuições de organizações comunitárias, políticos e políticas locais e agências governamentais, incluindo a NYC Parks e a Community Board 7.

As benfeitorias no parque estão sendo instaladas em fases, e a entrada do parque pela Columbus Avenue será reaberta na primavera de 2023. A adição de inúmeras árvores, grandes arbustos e outras plantas em todo o local ocorrerá durante toda a temporada de plantio da primavera. (Ver ficha técnica sobre Reformas no Parque Theodore Roosevelt para obter mais informações.)