Cidade / Economia

Porto baiano começa a exportação de carne bovina para a Rússia

Operação é feita pelo porto de Salvador

Porto de Salvador

O Tecon Salvador, unidade de negócios do Grupo Wilson Sons, deu início à operação de exportação de carne bovina para a Rússia.

O embarque no porto da capital baiana teve como destino a cidade de São Petersburgo. 

No primeiro embarque foram 28 toneladas.

A carne bovina veio da cidade de Janaúba, em Minas Gerais. 

Atualmente, o Brasil possui a liderança como maior exportador de carne bovina do mundo em 2022 e 2023, superando países como Austrália, Estados Unidos e Índia. Este ano, o país deverá responder por 22% das exportações globais de carne bovina, segundo dados do Relatório do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos, publicado em abril deste ano.

“Salvador vem se firmando como alternativa logística viável, já alcançando 10 estados brasileiros. Pelo terminal exportamos carne bovina advinda de regiões de Minas Gerais, Tocantins e Bahia. A localização regional privilegiada, aliada à infraestrutura e eficiência do Tecon Salvador, além do exímio trabalho realizado pelo Ministério da Agricultura (MAPA), vem fazendo com que o mercado enxergue no Porto de Salvador uma opção viável para conectar o Brasil ao mundo por meio de operações logísticas dos mais variados tipos de cargas”, disse Guilherme Dutra, gerente comercial da Wilson Sons.

A importação de carnes bovinas e suínas do Brasil para a Rússia voltou a ser permitida em 2021.

O abate de bovinos chegou a 6,96 milhões de cabeças e voltou a subir no 1º trimestre de 2022, após dois anos de queda na comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa quantidade representa um aumento de 5,5% frente ao 1º trimestre de 2021, mas manteve-se praticamente estável frente ao 4º trimestre.

Os dados são da Estatística da Produção Pecuária, divulgados pelo IBGE.

Em relação ao mesmo período de 2021, foram 361,75 mil cabeças de bovinos a mais, com aumento mais significativo em São Paulo (+ 92,79 mil cabeças). Mato Grosso continua liderando o abate de bovinos, com 16,1% da participação nacional, seguido por Mato Grosso do Sul (11,3%) e São Paulo (11,0%).

O rebanho bovino brasileiro cresceu pelo terceiro ano consecutivo em 2021 e alcançou o número recorde da série histórica, segundo a Pesquisa da Pecuária Municipal (PPM), divulgada pelo IBGE. O crescimento de 3,1% na comparação com 2020 fez o número de cabeças chegar a 224,6 milhões, ultrapassando o recorde anterior, de 2016 (218,2 milhões).

Mato Grosso, como em 2020, foi líder no ranking estadual, com 32,4 milhões de cabeças, ou 14,4% do efetivo nacional. A seguir vinha Goiás (10,8%). No ranking municipal, a liderança segue com São Félix do Xingu (PA), como em 2020, alcançando 2,5 milhões de cabeças.