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Bombardeio em hospital da Ucrânia deixa ao menos 17 feridos

A Rússia e a Ucrânia se acusam mutuamente

Autoridades ucranianas afirmaram que ao menos 17 adultos ficaram feridos no bombardeio a um hospital pediátrico de Mariupol, na Ucrânia, nesta quarta-feira (9 de março). A administração da cidade responsabilizou a Rússia pelo ataque e afirmou que a infraestrutura ficou completamente destruída.

Mariupol, que, segundo a Ucrânia, teve um corredor humanitário desrespeitado, é alvo de ataques há dias e testemunha algumas das cenas mais desesperadas da guerra. Os moradores estão há dias sem água, energia elétrica, saneamento básico e sinal telefônico. Com o fornecimento de água cortado, os civis precisam coletar água de córregos ou de neve derretida.

Representantes da Cruz Vermelha no país procuram ajudar a maioria dos que precisam, mas os recursos são escassos. “Não há calor, eletricidade, água, gás natural (...) ou seja não há nada. Não há utensílios domésticos. A água é coletada dos telhados depois da chuva”, disse Aleksei Berntsev, diretor da Cruz Vermelha em Mariupol.

A Rússia e a Ucrânia se acusam mutuamente com relação a situação de Mariupol, avaliada por ambos lados como "catastrófica".

Após a repercussão do bombardeio, o Reino Unido e os Estados Unidos repudiaram o ataque ao hospital.