Militares do Comando de Policiamento Especializado (CPE) e do Batalhão Especializado de Policiamento de Eventos (Bepe) investigam membros da torcida organizada Bamor como os autores do atentado à delegação do Bahia antes do jogo contra o Sampaio Corrêa, na noite desta quinta-feira (24 de fevereiro), nas proximidades da Arena Fonte Nova.
O comandante do Bepe, tenente-coronel Elbert Vinhático, disse que foram utilizados dois carros, pelos autores: um modelo HB20, branco, e um Duster, verde escuro, ambos pertencentes a integrantes da Bamor.
3 membros da torcida organizada foram ouvidos pela polícia nesta sexta-feira (25)
Pelo menos 6 pessoas aparecem em câmeras de segurança participando do ataque em que foram arremessados artefatos explosivos e rojões na direção do ônibus que levava a delegação do Bahia para o estádio.
O goleiro Danilo Fernandes e o lateral-esquerdo Matheus Bahia acabaram atingidos por estilhaços de vidro. O ferimento em Matheus Bahia foi superficial, mas anilo recebeu um corte "muito próximo do olho", como relatou o técnico Guto Ferreira.
O goleiro teve múltiplos ferimentos na face, no pescoço e nos membros inferiores, que precisaram ser suturados.
A Bamor publicou nota em seu perfil no Instagram, em que condena "parte da imprensa" e nega participação no atentado.
Veja a nota da Bamor
A TORCIDA ORGANIZADA BAMOR vem a público repudiar veementemente os atos de vandalismos praticados contra o ônibus do Esquadrão na noite de hoje.
Esperamos que essa situação lamentável seja apurada e que os envolvidos sejam devidamente punidos no rigor da lei.
Prestamos toda solidariedade aos atingidos e reforçamos a nossa posição de apoio incondicional a nossa razão de existir.
Aproveitamos também para repudiar a posição infundada de parte da imprensa que acusa nossos membros de participarem deste ato. Sabemos que sensacionalismo barato faz parte da rotina de vocês e o sentimento é de total desprezo para esse tipo de "jornalismo".