Artes Visuais

Obras de 10 artistas estão na última exposição do Goethe em 2021

Exposição Temporão apresenta trabalhos que têm a natureza como tema

Fotografia de Pedro David

A exposição Temporão, que tem como eixo central a relação que artistas estabelecem entre seus trabalhos e as poéticas em diálogo com a natureza e suas paisagens, será aberta nesta segunda-feira (22 de novembro). 

São obras de dez artistas nacionais e internacionais reunidas na galeria do Goethe-Institut, no Corredor da Vitória, até 1º de março de 2022, de segunda a sexta-feira, das 10h às 18h. A entrada é gratuita.  

Às 18h30, acontece uma abertura apenas para convidados. A partir da terça-feira, 23, a exposição será acessível ao público. Não é necessário agendamento prévio e o acesso será controlado para evitar aglomerações.  

Fazem parte da exposição obras dos seguintes artistas: Frans Krajcberg (Polônia/Brasil), Regina Galindo (Guatemala), Sallisa Rosa (Goiás), Uýra Sodoma (Amazonas), Pedro David (Minas Gerais), Vanderlei Lopes (São Paulo), Liliane Dardot (Minas Gerais), Adriano Machado (Bahia), Diovany Coutt (Rio Grande do Sul) e Vitória Leona (Pará). 

A curadoria é assinada pelo artista visual e curador Tiago Sant’Ana que, desde 2009, desenvolve pesquisas ligadas à performance e estabelece relação com as identidades afro-brasileiras e a perspectiva decolonial. Entre os destaques da exposição está a obra Raízes, uma escultura de madeira do artista Frans Krajcberg (1921 – 2017), polonês radicado no Brasil que, em suas obras, criticava a relação violenta estabelecida pelos homens com a natureza. 

“O título Temporão remete a um fruto que nasce antes do tempo. Nessa exposição, o fruto temporão serve como metáfora à ideia de que diversas iniciativas artísticas e ambientais têm trazido mensagens e códigos que antecipam um possível colapso natural no futuro”, comenta o curador Tiago Sant’Ana. 

Temporão é a última exposição de 2021 do Goethe-Institut Salvador-Bahia. Ela faz parte de um projeto criado para promover as artes visuais no por meio da integração entre artistas locais e nacionais com residentes do Programa de Residência Artística Vila Sul, iniciativa criada em 2016 no instituto e que já atendeu 109 residentes.