Centenário de Elizeth Cardoso é celebrado em show pelo SescTV
Obra conta com depoimentos de amigos e intérpretes
<p>O SescTV exibe pela primeira vez o show 100 Anos de Elizeth Cardoso, em homenagem a cantora, gravado no Sesc Pinheiros, em mar&ccedil;o de 2020, e dirigido por Viviane Rodrigues. A apresenta&ccedil;&atilde;o, que vai ao ar no canal no dia 22/9, &agrave;s 22h,&nbsp;reuniu Ala&iacute;de Costa, Ayrton Montarroyos, Claudette Soares, Eliana Pittman, Leci Brand&atilde;o e Zez&eacute; Motta.</p>
<p>O repert&oacute;rio, rememorou can&ccedil;&otilde;es como Na Cad&ecirc;ncia do Samba (Ataulfo Alves e Paulo Gesta), Flor e Espinho (Nelson Cavaquinho, Guilherme Brito e Alad&eacute;s Caminha), e Chega de Saudade (Tom Jobim e Vinicius de Moraes), famosas na voz de Elizeth.&nbsp;</p>
<p>Entre can&ccedil;&otilde;es e depoimentos, int&eacute;rpretes fazem refer&ecirc;ncia a epis&oacute;dios em que Elizeth marcou suas carreiras e vidas. A cantora Eliana Pittman admite que foi criada em um mundo em que a voz do momento era a de Elizeth Cardoso. &ldquo;Ela era uma mulher negra, cantora e artista num pa&iacute;s que n&atilde;o respeita nada, e brigou pelo seu lugar com classe, sem apela&ccedil;&atilde;o.&rdquo; Segundo a Eliana, pessoas como Elizeth n&atilde;o morrem, viram estrela&rdquo;.&nbsp;</p>
<p>J&aacute; a cantora e compositora Leci Brand&atilde;o assinala que hoje todo mundo &eacute; diva, mas divina, era um t&iacute;tulo que s&oacute; Elizeth tinha. Durante o show Leci Brand&atilde;o comenta sensibilizada que gostaria de cantar ao lado de Elizeth Cardoso Can&ccedil;&atilde;o de Amor (Chocolate e Elano de Paula), uma m&uacute;sica emocionante, que quase a fez chorar no&nbsp;palco, como se ela tivesse sido transportada para outro plano de vida.</p>
<p>Na opini&atilde;o de Leci Brand&atilde;o, Elizeth Cardoso &eacute; uma das maiores artistas cantoras da MPB, inegavelmente. &ldquo;Uma voz com identidade que acalmava o cora&ccedil;&atilde;o da gente&rdquo;, ressalta.&nbsp;</p>
<p>Para Zez&eacute; Motta, ela merecia o t&iacute;tulo que tinha de &ldquo;Divina&rdquo;. &ldquo;Elizeth era rom&acirc;ntica, sofrida e corajosa. Ela nunca desistiu do amor&rdquo;, diz Zez&eacute;, e ressalta que ser considerada &ldquo;Divina&rdquo;, n&atilde;o &eacute; para qualquer pessoa.</p>
<p>O cantor Ayrton Montarroyos completa: &ldquo;Ser chamada de divina n&atilde;o &eacute; para qualquer um&rdquo;. Ele recorda que pediu a av&oacute;, de presente de anivers&aacute;rio, ir a um show de Elizeth Cardoso, mas ela j&aacute; n&atilde;o era mais viva e a m&uacute;sica dela est&aacute; nele como est&aacute; na hist&oacute;ria da m&uacute;sica popular do Brasil. &ldquo;Elizeth conseguia interpretar tudo muito bem &ndash; bossa nova, samba, samba can&ccedil;&atilde;o, samba de partido alto. Ela foi realmente uma int&eacute;rprete sem amarras e sem nenhum impedimento&rdquo;, afirma.</p>
<p>Montarroyos observa ainda que, num momento em&nbsp; se fala tanto de empoderamento e inclus&atilde;o da mulher, Elizeth foi uma mulher negra, vinda do povo, e que conseguiu reconhecimento&nbsp; em 1940, um &eacute;poca muito mais dif&iacute;cil.</p>
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<h3>Anote:</h3>
<p><strong>O Qu&ecirc;</strong>: Show &ndash; 100 anos de Elizeth Cardoso.</p>
<p><strong>Data</strong>: dia 22/9, quarta, &agrave;s 22h.&nbsp;</p>
<p><strong>Dura&ccedil;&atilde;o</strong>: 59 minutos.</p>
<p><strong>Dire&ccedil;&atilde;o</strong>: Viviane Rodrigues.</p>
<p><strong>Classifica&ccedil;&atilde;o </strong>indicativa: Livre.&nbsp;</p>
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<p>Para sintonizar o SescTV:</p>
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