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ONU celebra 'Dia de Mandela' neste domingo

No Dia de Mandela, ONU reflete sobre o "legado de um homem extraordinário"

Foto: Foto ONU/Pernaca Sudhakaran
Nelson Mandela durante pronunciamento na Assembleia Geral em junho de 1990
Nelson Mandela durante pronunciamento na Assembleia Geral em junho de 1990

Nelson Mandela completaria 103 anos neste domingo, 18 de julho. As Nações Unidas estão lembrando a vida e o legado do líder histórico sul-africano considerado um “defensor global da dignidade, igualdade, justiça e direitos humanos”.

Para celebrar o Dia Internacional de Nelson Mandela, o secretário-geral está prestando tributo “a um homem extraordinário, que personificou as aspirações mais altas das Nações Unidas”.

Biografia 

Advogado, Mandela foi líder do movimento contra o apartheid na África do Sul e por isso foi preso, em 1962. Condenado à prisão perpétua, foi finalmente solto em 1990. Três anos depois, foi laureado com o Prêmio Nobel da Paz. 

Nelson Mandela foi o primeiro presidente negro da África do Sul, entre 1994 e 1999. Morreu aos 95 anos, em 5 de dezembro de 2013. 

António Guterres lembra que “os apelos de Madiba por solidariedade e pelo fim do racismo são muito relevantes hoje, já que a coesão social no mundo é ameaçada pela divisão”.

O chefe da ONU destaca que as sociedades estão “mais polarizadas, com aumento do discurso de ódio, além da desinformação, que está obscurecendo a verdade, questionando a ciência e minando as instituições democráticas”. 

Tempos de Crise 

Ao marcar o Dia de Mandela, Guterres menciona a Covid-19, que tem prejudicado “anos de progresso na luta global contra a pobreza”. O secretário-geral lamenta que em tempos de crise, os marginalizados e os discriminados são os que mais sofrem”.

Segundo Guterres, a pandemia mostrou a “importância vital da solidariedade humana e da união”, que foram valores transmitidos por “Nelson Mandela na sua luta por justiça”.

O secretário-geral disse esperar que todos fiquem inspirados “com a mensagem de Madiba de que cada um de nós pode fazer a diferença na promoção da paz, dos direitos humanos, na harmonia com a natureza e na dignidade para todos”.

António Guterres pede ainda que todos honrem o apelo de Madiba à ação e fiquem mais fortes graças ao seu legado.