Ter os cabelos de Sansão, os diferentes penteados de Neymar, as ondas e o volume de Farrah Fawcett, o corte chanel e toda simbologia e significado por trás do cabelo black power, dreadlocks ou boxbraids podem ser alguns exemplos da importância que os cabelos sempre tiveram na sociedade.
Não à toa, as madeixas são consideradas a moldura do rosto de uma pessoa. O corte e as cores que se usa nos cabelos é um reflexo de personalidade e autoestima, do ponto de vista da psicologia, a calvície pode afetar o emocional de quem sofre com a perda dos fios.
Para se ter uma ideia, homens revelaram que preferiam ter um pênis pequeno do que ficar careca em pesquisa realizada na Europa com dez mil entrevistados. O estudo foi divulgado em uma reportagem no jornal inglês 'The Guardian ' ( https://bit.ly/3bVCXRU). A falta de cabelo os fazia se sentir menos masculinos, menos atraentes e até mesmo menos bem-sucedidos e poderosos,.
Hoje já é mais fácil para os homens falarem sobre o assunto. O fato de personalidades como o jogador de futebol Wayne Rooney já terem exposto publicamente a calvície e o que fizeram para reverter a falta dos fios impulsionou discussões sobre o tema.
O que é a alopecia androgenética
A calvície, ou alopecia androgenética, é uma forma de queda de cabelos geneticamente determinada, como explica a SBD (Sociedade Brasileira de Dermatologia).
Tanto homens quanto mulheres podem ser acometidos pela alopecia androgenética. A perda dos fios se inicia já na adolescência, mas só costuma ser realmente aparente após alguns anos, por volta dos 40 ou 50 anos.
Os cabelos ficam ralos e, progressivamente, o couro cabeludo fica mais aberto. Enquanto nos homens a perda de cabelo fica mais óbvia com o surgimento das conhecidas entradas da região frontal e a falta de fios na coroa, nas mulheres a região central é a mais acometida.
Tratamentos para a calvície
A SBD informa que o tratamento é feito com estimulantes para o crescimento dos fios e bloqueadores hormonais. O objetivo é barrar o avanço dos sintomas e tentar recuperar parte da perda, por isso é essencial buscar ajuda especializada assim que os primeiros sinais de calvície surgirem.
Nos casos mais avançados da alopecia androgenética, é possível apostar em um transplante capilar para recuperar o cabelo. Atualmente, os resultados são mais precisos e naturais, um ponto importante e essencial para quem já teve a autoestima abalada pela mudança na aparência.
O transplante robótico capilar ARTAS, por exemplo, utiliza um mecanismo que auxilia o cirurgião na execução da FUE, técnica consagrada que extrai fio a fio de uma região mais cheia do cabelo e transfere para a área onde ocorreu perda dos fios.
O robô realiza movimentos mais precisos, difíceis e repetitivos, melhorando os resultados da técnica. Além disso, esse mecanismo também atua diretamente na escolha dos folículos capilares que contém de um a seis fios, a partir do escaneamento do couro cabeludo.
Desta forma, o robô não apenas reduz o tempo de cirurgia como também apresenta uma perda quase desprezível de folículos no processo de retirada: cerca de 3% do total. Outro ponto positivo da técnica é que ela não deixa aquela cicatriz linear na região posterior da cabeça.