O ex-policial Derek Chauvin, 44 anos, principal acusado pela morte do negro norte-americano George Floyd, foi libertado nesta quarta-feira (7) após pagar uma fiança de US$ 1 milhão, confirmou seu advogado, Eric Nelson.
O norte-americano estava preso no Minnesota Correctional Facility, no estado de Minnesota, desde o dia 31 de maio. O defensor, no entanto, não informou como o alto valor para a libertação foi conseguido, apenas se limitou a dizer que ele deixou o presídio na tarde de ontem.
Chauvin é o policial que aparece com o joelho no pescoço de George Floyd por mais de oito minutos, em um caso que foi o estopim para a explodir as manifestações antirracismo por todo o país.
Ele e mais três agentes foram até o centro de Minneapolis após a denúncia de um lojista de que Floyd estava tentando usar uma nota de US$ 20 falsa para fazer uma compra. Por conta da abordagem, todos foram expulsos da corporação.
O ex-agente responde por homicídio em segundo grau (assassinato intencional, mas não premeditado) e homicídio em terceiro grau (por ter agido de maneira imprudente) e pode pegar até 40 anos de prisão. Já Tou Thao, Thomas Lane e Alexander Kueng respondem por ajudar e favorecer o homicídio em segundo grau.
A data do julgamento ainda não foi marcada e também não se sabe o paradeiro de Chauvin. Acordos desse tipo, normalmente, impedem que o acusado deixe seu estado de origem.