O papa Francisco batizou as pequenas Ervina e Porfina, as gêmeas siamesas que passaram por um delicado tratamento para separação da nuca e do crânio no hospital Bambino Gesù, em Roma, informou a ex-ministra da Comunicação da República Centro-Africana Antoinette Montaigne nesta segunda-feira (10).
Montaigne, que atualmente atua na Igreja Católica de seu país, postou uma foto do encontro nas redes sociais.
O Bambino Gesù, também conhecido como o hospital do Papa (desde 1924 ele é gerido pela Santa Sé), fez um complexo tratamento para a separação das duas meninas do país africano.
Elas chegaram à instituição em setembro de 2018, após uma missão da presidente Mariella Enoc na RCA, e passaram por três cirurgias para a separação.
A última delas foi realizada em 5 de junho deste ano e, cerca de um mês depois, o hospital informou sobre o sucesso do tratamento.
O processo é considerado um dos mais complexos já realizados no mundo porque a Ervina e Porfina, agora com dois anos, eram ligadas pela nuca e crânio e compartilhavam grande parte dos sistemas nervoso e vascular.