A prioridade é melhorar a conexão dos portos às cidades, aumentar a infraestrutura de acesso dos navios aos portos, reconfigurar terminais para receber somente turistas, construir novos terminais turísticos com investimento privado e remanejar o tráfego de cargas.

O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro, nesta quarta-feira (24 de setembro).

"Não faz sentido um dos litorais mais belos do mundo só receber 7 cruzeiros turísticos por ano e queremos aumentar para 40 até o final de 2022", disse o presidente, anunciando novos terminais de passageiros com investimento privado e prometendo o anúncio "em breve" do leilão de concessão do terminal de Fortaleza.

O Brasil, que já chegou a ter 20 embarcações no seu litoral e mais de 800 mil cruzeiristas, atualmente tem 7 navios e 420 mil passageiros.

De acordo com o Ministério do Turismo, na temporada 2018/2019 o setor gerou 40 mil empregos e causou um impacto econômico de R$ 2,1 bilhões.

O Brasil, com uma população de 207 milhões de habitantes, responde por apenas 0,25% do número de cruzeiristas no mundo. A título de comparação, a Austrália, com uma população de 25 milhões de pessoas, recebe 36 navios e 1,3 milhão de cruzeiristas, o equivalente a 5,3% do mercado global.

"Iremos aprimorar a vocação de nossos portos para abrir espaço ao turismo náutico no Brasil", prometeu Bolsonaro.

O setor pede redução de impostos e taxas operacionais, bem como a melhoria da infraestrutura na área.