Em volta de uma mesa, com água mineral e água daquelas que passarinho não bebe, neste caso com o tradicional cravinho, assim como reúnem-se em um boteco, os escritores Gustavo Felicíssimo e Getúlio Soares relembraram casos que já vivenciaram em botecos, assunto que é abordado no livro “Que porra é essa? Máximas Filosóficas de Botequim”, escrito por Gustavo e apresentado na terceira noite da Flipelô.
A obra conta relatos engraçados dos frequentadores de um bar e frases que são lançadas como uma solução sobre diversos assuntos surgem em uma roda de amigos.
Felicíssimo, frequentador assíduo de um bar na cidade de Itabuna, a 460 km de Salvador, ficava espantado com a quantidade de frases que ouvia no botequim. Decidiu escrever e guardar tudo em uma caixa. Até que um dia, revendo as anotações, resolveu transformá-las em um livro que mostra a sabedoria popular:
“É um livro que eu fiz em homenagem aos meus amigos de bar e de copo não deixa de ser um livro sério, porque é um livro que trabalha com a filosofia popular”
O livro fez sucesso e já ultrapassou as expectativas de venda: “A gente imaginava que ia vender alguma coisa entre 150 e 200 exemplares, e já ultrapassou a casa do milhar”, afirma o autor, com brilho nos olhos.