JB Cardoso

Suspeita de morte por dengue será investigada

A suspeita da família é que tenha sido dengue

João VitorA causa da morte do jovem Julio Vitor (restante do nome e idade não foram divulgados) será determinada após análise das amostras de sangue pelo Lacen. A suspeita da família é que tenha sido dengue. O atendimento dispensado ao jovem também deverá ser apurado pela prefeitura.

Julio Vitor esteve na policlínica do bairro Tomba duas vezes no domingo (30), e em ambas foi liberado a voltar para casa sem apresentar melhoras.

Durante a madrugada o jovem piorou e foi levado para a Upa do Hospital Geral Clériston Andrade, que estava superlotada. Dali seguiu imediatamente para a policlínica do bairro Queimadinha. Lá, o médico deu os primeiros socorros e ele foi direto para a sala vermelha. Horas depois acabou falecendo.

Em esclarecimento sobre o caso, a Prefeitura disse que “sobre suspeitas de dengue como causa do óbito do jovem Júlio Vitor, no início desta semana em Feira de Santana, a Secretária Municipal de Saúde informa que não há por enquanto, confirmação de diagnóstico”.

A nota afirma ainda que “amostras de sangue estão sendo analisadas e apenas após os devidos exames se poderá confirmar ou excluir a suspeita”.

Sobre o atendimento, a Prefeitura informa que “o corpo técnico da Secretaria, através da Vigilância Epidemiológica e da Coordenação Geral das Policlínicas, está trabalhando na apuração dos fatos relacionados ao atendimento prestado ao paciente, analisando o prontuário e entrevistando profissionais”. A Secretaria Municipal de Saúde informa que somente após análise sistematizada  poderá ter uma avaliação do padrão assistencial prestado no caso e assim se posicionar de forma mais objetiva.

Segundo a nota oficial, “preliminarmente, a investigação indica que não há registro algum de prescrição em prontuário ou receita médica propondo tratamento do paciente à base de nimesulida. As profissionais médicas que o atenderam negam que tenha ocorrido qualquer tipo de orientação verbal para uso da medicação”. A nota diz que “não é prática, em consultórios e unidades de saúde, recomendar, "de boca", o uso de qualquer medicamento para o paciente, qualquer que seja o seu quadro clínico. O procedimento padrão é a prescrição através de receita”.

Por fim, a Secretaria de Saúde “lamenta a morte precoce do jovem  Júlio Vítor e se solidariza com a família, nesse momento tão difícil, comprometendo -se de  realizar uma apuração técnica, transparente e célere para dar uma resposta às dúvidas que pairam sobre o caso junto a família e a sociedade feirense".