Pedro Oliveira

Coluna do dia 05/11/2016

Prefeito deixará legado de grandes obras em Valente

O petista Ismael Ferreira, que não conseguiu se reeleger para a Prefeitura de Valente, dia 2 de outubro, falou com exclusividade para a coluna Região do Sisal. Para ele, o eleitor não valorizou o trabalho realizado no município. “O que foi feito não se reverteu em votos e na consequente reeleição. No interior, as pessoas visam muito mais as questões pessoais do que o comunitário, o coletivo; Foi isso que aconteceu aqui. Muitas pessoas esperavam ter emprego na prefeitura. Mas não dá para empregar todos, mesmo tendo conquistado o maior número de postos de trabalho já visto nos últimos anos, no município. Empregamos pessoas na agricultura familiar, na fábrica de calçados Lia Lyne, e em obras dos projetos que trouxemos para Valente. A população sempre quer mais, é um processo natural do ser humano. E por outro lado, os grupos políticos adversários que não concordam com o trabalho, sabem como manipular as pessoas. Fizeram promessas, enganação e enrolação. Nós fizemos um trabalho sem enganar e sem enrolar ninguém. Infelizmente, não temos ainda o eleitor consciente, que saiba avaliar a partir dos serviços feitos no município. Eles querem tirar vantagens pessoais. Tenho certeza que eu e minha equipe fizemos a nossa parte e estamos deixando o governo com a consciência tranquila, certo de que nenhum de nós tirou um só centavo do município em beneficio pessoal ou familiar nesses quatro anos de mandato”.

Maior projeto de saneamento da história

Ismael Ferreira disse que vai deixar o governo em 31 de dezembro com várias obras em andamento, a serem concluído pelo novo prefeito Marcos Adriano, como a pavimentação em paralelepípedos no conjunto habitacional nas casas populares, quadra esportiva, além de convênios assinados. Com o governo federal, através da Funasa, o petista deixa licitado o que ele considera de maior projeto da história de Valente, o convênio para construção da rede de esgoto de toda a cidade, com estação de tratamento. “São recursos da ordem de R$ 16 milhões, além de convênio para saúde, no valor de R$ 1,1 milhão. Ao todo, estamos deixando, em projetos aprovados cujos recursos ainda chegarão ao município, mais de R$ 20 milhões. Com certeza, é muito bom para nosso povo. Nós fomos um dos municípios que mais captou recursos dos governos estadual e federal. Estamos deixando, também, já licitado, o convênio das casas populares. Sem contar tudo que fizemos na linha de convivência com a seca e fortalecimento da agricultura familiar, que são convênios direto com o Consisal, que tem ainda mais R$ 2 milhões para executar. Tenho certeza de que vamos devolver o município bem melhor do que o que recebemos. Espero que o próximo gestor faça pelo menos 10% do que prometeu. Nosso foco é terminar a gestão do mesmo jeito que fizemos, durante esses quatro anos”, enfatizou Ismael Ferreira.

Transição com tranquilidade

“O que for legal, iremos fazer”, assegurou o prefeito Ismael Ferreira ao tratar da transição com o governo eleito de Marcos Adriano. Ele informou, entretanto, que tem uma equipe enxuta e que não teria como atender uma equipe do prefeito eleito com 21 pessoas. “Isso é inviável em qualquer administração pública. Mas precisamos nos adequar a esta situação”, completou. “A certeza é de que vamos entregar o município muito melhor do que recebemos e não vamos adotar a mesma prática do passado. Vamos continuar fazendo nosso trabalho até 31 de dezembro e vou cumprir rigorosamente para manter a casa ordenada e o município, para seguir rumo ao futuro”, garantiu. Ele disse que tem convicção de que vai deixar Valente muito melhor do que recebeu, com o hospital funcionando, com médicos e bons serviços para a população. “Infelizmente apresentados um projeto diferenciado, de escutar e fazer de acordo com o desejo da população, mas não sagramos o bom resultado. Tivemos uma oposição forte, inclusive de alguns que estavam de nosso lado e partiram para a Oposição porque não tiveram as vantagens que desejavam. E isso faz a gente se desencantar não com a política, mas com as pessoas”, concluiu.

Trabalho intenso na saúde, sem esquecer as demais pastas

“Assim que assumir a prefeitura de Barrocas, dia 1º de janeiro, vou buscar fazer um trabalho intenso na área de saúde, sem esquecer as demais pastas. Vamos criar nossa Guarda Municipal e fazer um trabalho de integração com as policias Civil e Militar e combater esse mal que hoje assola nosso país que são as drogas e a violência e para que isso aconteça vou buscar apoio externo para conseguir criar um centro de recuperação no município. Também, pretendo atrair empresas que queiram se instalar na comunidade. Sabemos que a situação é difícil porque Barrocas tem a questão de infraestrutura e logística, como a questão do escoamento da produção numa cidade pequena como a nossa. Mas temos que ir a busca, oferecendo atrativos entre outros”, disse o novo prefeito Jai de Barrocas. Ele também quer colocar pra funcionar o matadouro municipal que, além de se tratar de uma questão de saúde, vai gerar também empregos para o município. “E nossa intenção é fazer obras, com isso, vamos abrir frentes de trabalho, além de aquecer o comércio local para gerar renda em nossa cidade e fortalecer o comércio local”, disse Jai.

 

Creches

O prefeito eleito vai regularizar a situação da creche Pró Infância na sede de barrocas, com capacidade de atender cerca de 500 crianças e fazer as outras distribuídas nos povoados funcionarem a pleno vapor e que hoje estão fechadas, e dar suporte às famílias que precisar de um local seguro para colocar seus filhos enquanto vão garantir seu sustento. “Vamos fazer um combate incessante da corrupção. Aquele da equipe que não estiver trabalhando com transparência e correspondendo às expectativas do povo, serão afastados da administração e responsabilizados por seus atos. Não podemos aceitar que uma cidade jovem como Barrocas não tenha prefeito, não tenha vice-prefeito, não tenha um secretariado que haja com responsabilidade com a coisa pública”, afirmou Jai.

Participação

A administração será de participação social. “Vamos ouvir a população, ouvir a comunidade e ouvir aquilo que a comunidade quer para sua região, seu povoado, seu bairro. Não estamos mais na época de uma administração chegar numa localidade e impor seu desejo. Hoje, temos que fazer aquilo que a população quer”, disse Jai. Ele também quer fortalecer o trabalho na zona rural, com apoio às associações, bem como ao trabalhador que não está vinculado a alguma entidade. “Já tivemos, no passado um trabalho intenso na zona rural, respeitando muito a vocação natural de nosso município. E vamos intensificar essas ações, porque hoje parece que não existe uma entidade que receba apoio do poder público. Vamos resgatar essa interação com o meio rural”, disse Jai.