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5 dicas para gastar menos na compra da moto

Publicada pelo Acorda Cidade, site parceiro do Tribuna da Bahia

Foto: Divulgação

Mais ágeis que os carros e práticos para ir ao trabalho, as motos, que já representavam uma das principais formas de locomoção no Brasil, estão se popularizando. Além dessas vantagens, a moto tem valor mais acessível do que o carro, até mesmo dos modelos mais econômicos.

O prazer de pilotar, que envolve mais liberdade que os automóveis, também é um importante atrativo. Apesar de serem mais baratas, as motos ainda são um grande investimento, e podem ter juros altos se o comprador não prestar atenção. Confira as dicas:

Financiamento
Embora o pagamento à vista seja a opção mais segura, diversos interessados em comprar uma moto não podem pagar de uma só vez e precisam optar pelo financiamento.

Nesse caso, é importante colocar na ponta do lápis os gastos que você terá a médio prazo para saber como ficará o orçamento. Vale lembrar que quanto maior for o valor da entrada, menores serão as parcelas, mais baixos serão os juros e, claro, mais fácil de pagar. Portanto, se estiver cogitando comprar uma moto, faça um esforço antes para poupar dinheiro.

Evite empréstimos
Caso precise completar o valor da entrada, prefira negociar com a concessionária antes de fazer um empréstimo bancário. Os empréstimos possuem os maiores juros do mercado e, por isso, grande parte das pessoas que optam por eles ficam com dificuldades de pagá-lo. Longe de ser uma solução, o empréstimo é só mais uma dívida e que irá custar mais caro.

Modelos
Para quem quer se deslocar pela cidade e não pretende fazer grandes viagens, é possível optar por um modelo menor, que consome menos combustível e é mais barato.

Por outro lado, as motos robustas são ideais para os amantes de aventura ou que transportam cargas - nesta, a manutenção é mais cara. Entender isso é fundamental para não comprar uma moto que seja mais completa do que o necessário, economizando na compra.

Motocicletas usadas
Obviamente que as motocicletas 0 km estão nos planos de todos que amam estar sobre duas rodas, porém, o preço nem sempre é atrativo. Sobretudo para quem vai comprar a primeira moto ou quer economizar, a melhor opção é optar por uma moto usada.

Mesmo que o preço chame a atenção, é importante reparar na situação da moto, isso evitará gastos futuros com consertos. Entre os cuidados a ter nesse momento estão: conferir todas as partes da moto, fazer um teste prévio, observar se a documentação está correta e investigar os dados do último proprietário.

Seja desconfiado. Apesar de as motos usadas serem bem mais baratas que as novas, alguns valores podem parecer irreais. Se um modelo novo vale R$ 7.000 e está sendo vendido por R$ 800, provavelmente, a moto precisa de ajustes urgentes ou não está com a documentação adequada, o que fará o novo dono ter despesas extras.

Da mesma forma, fique atento a veículos que estejam com a quilometragem muito baixa. Para ter mais segurança quanto a isso, solicite o documento e o manual da moto, onde constam as revisões feitas e o histórico do uso.

Leilão
Pouco conhecido ainda no Brasil, esse jeito de comprar é uma forma de conseguir bons preços e com segurança. Se preferir, é possível participar do leilão pela internet, mas para isso, é necessário fazer um cadastro prévio e ir até o pátio para fazer uma vistoria no veículo.

Os bens disponíveis para leilão, inclusive motos, são anunciados no Diário Oficial e os sites especializados fazem a ponte entre o leiloeiro e o comprador.