Eu ainda estou curtindo a saudade de Sumpaulo, de São Vicente, do meu maninho Paulo, que fazia todas as minhas vontades; da cunhada Odete, das sobrinhas Mariah e Dara e dos primos Nino, Marcia, Zé Roberto e Serjão.
Amo minha família. Mas sinto falta até daquele tempo louco da cidade – a gente sai no maior sol e calor de 43º (isso mesmo, peguei 43º em São Vicente) e de repente desaba a maior tempestade, com raios e trovões, chuva de granizo e outros bichos; e duas horas depois... novamente resplandece o sol e bate o calorão.
Da capital, sinto falta principalmente dos giros pelos restaurantes e das comidas variadas e deliciosas. Ah! Não esqueci de ir ao Mercado Municipal para dar umas ‘bocadas’ no sanduiche de ‘mortandela’ aquele escandalosamente delicioso que tem quase um palmo de altura. Amei!
A melhor coisa do mundo é viajar sem compromisso, a não ser comer, beber, dormir e amar o mano caçulinha, Paulo. Fomos, eu e minha irmã Ana, só passar uns dias com ele. Eu o encho de beijos, carinhos e dengo. E ele faz tudo para nos agradar. Nos levou para conhecer toda a região da Baixada Santista, com destaque para São Vicente, de vida tranquila e povo acolhedor onde ficamos. E eu me apaixonei pela praia gostosa, sem ondas. Vou fazer freguesia! Galera sanvicentina, me aguarde, que eu volto aí, já, já.
Depois de um mês que passei vagabundeando pelas praias, voltei para a terrinha amada e encontrei mais novidades boas. Pois não é que o meu querido ‘brother’ Pedro Galvão, meu irmão de coração, foi escolhido para ser o secretário de Turismo? Foi a sopa no mel: turismo é tudo o que ele vive, faz e gosta. Que bom que o nosso governador do ‘zóio azú’ colocou um homem de turismo para comandar a pasta. A ‘tchurma’ do trade gostou muito.
Cheguei ainda a tempo de participar do almoço de posse de Pedro. E foi gente, muita gente para dar o abraço e falar da satisfação pela escolha. Até o querido Almiro Sena, o secretário de Justiça bonitão, apareceu. E quem deu nele aquele abraço apertado? A bonitinha aqui, lógico. Mas Pedro vai ter que se ‘virar nos trinta’ pois a galera está cheia de gás e com muitas boas ideias e sugestões e pronta para dar uma força. Centro de Convenções, Baía de Todos os Santos, Feira de São Joaquim, Copa ou São João, se depender da boa vontade da tchurma, já está tudo resolvido. É um pessoal muito criativo. Eu gosto muito deles!
Tem mais novidade: recebi uma ligação da Selma Morais, em que foi convidada para fazer um programa na Rádio Transamérica, a 100.1, e vai apresentar o ‘Mulheres na Copa’, na quinta-feira, das 20 às 22 horas. E ela convidou algumas mulheres para abordar assuntos específicos juntamente com ela. Eu tratarei de entrevistar a galera da gastronomia, das comidas deliciosas dos países participantes. Convidarei alguns chefs para fazer as delicias – que provarei, lógico, para saber se são gostosas mesmo. Tudo muito profissional, meu lindão vadio, portanto pode tirar esse seu sorrisinho safado. (E bem baixinho: Elíbia Portela, minha amada amiga, prepare-se para me ajudar nessa ‘empreitada). He-he!
Por fim, eu e a minha amada amiga Gessy Gesse fomos convidadas para sermos madrinhas do casamento de Roberto Loyolla e Jorge Matias, que convivem há 35 anos, adotaram e criaram dois filhos que são heterossexuais e já estão formados – o casado já deu uma netinha, o outro casará agora. Uma família bem formada, harmônica e sem traumas. Convivo com eles e os amo muito.
Para a formalização civil da união deles, veio gente do Brasil todo. Estava tudo bonito e os petiscos estavam maravilhosos e a amada amiga Gessy Gesse cuidou da decoração. Mas eu ‘fundei’ no ‘camarão na tapioca’ sem vergonha. Estava divino! Perguntei a Gesse quem era a ‘mão benta’ dos quitutes e ela já me deu a dica: é Takuyra, (71 9651-3803 e 9209-4555) que tem o buffet, que inclusive fez a festa com que Gesse comemorou os 100 anos de nascimento do Poetinha. Já sei a quem recorrer quando for fazer um evento e quiser recuperar meus 250 graminhas de charme e gulodice.
Por falar em gulodice, meu glutão lindo, prepare-se para saborear o melhor tempurá de sorvete (que eu digo que é de cerveja), que eu não conhecia, mas Odete preparou para alegria das cunhadinhas queridas, talvez querendo contribuir para a recuperação daqueles graminhas de sedução que falei.
Tempurá de Odete (de sorvete e cerveja) - Receita do Pão de Ló.
-- 150g de açúcar
-- 150g de farinha de trigo
-- 5 ovos
Modo de preparar
-- Bater os ovos e o açúcar até obter um creme fofo. Acrescentar a farinha de trigo e misturando com um batedor manual. Colocar em forma untada e assar. Deixar esfriar completamente.
-- Cortar fatias finas e cobrir com 2 ou 3 fatias um bola de sorvete de creme, procurando deixá-la redonda. Embrulhar com papel alumínio e levar ao freezer por, no mínimo 6 horas (é melhor até fazer no dia anterior).
Massa do Tempurá
-- 300g de farinha de trigo
-- 400ml de água
-- 100ml de cerveja
-- 2 ovos
Modo de preparar
-- Misturar os ovos, a água e a cerveja e acrescentar a farinha de trigo, sempre misturando até obter uma massa consistente. Reservar na geladeira.
Finalizando o tempurá
-- Retirar o sorvete do freezer, envolver completamente na massa de Tempurá e fritar em óleo quente, preferencialmente de soja, ou de milho. Colocar em prato raso, cortar ao meio, acrescentar cobertura de sua preferência e servir imediatamente, aguardando os aplausos (que Mariah e Dara não economizam).