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Cauã Reymond: "Ser pai mudou minha forma de ver a vida"

O ator de 33 anos desliza na boa onda do sucesso e da maturidade profissional, conquistados com muito esforço, segundo ele

Só se fala em Cauã Reymond. No ar como o intérprete de Leandro, uma espécie de Don Juan do Sertão no seriado "Amores Roubados", da Globo, o ator de 33 anos desliza na boa onda do sucesso e da maturidade profissional, conquistados com muito esforço, segundo ele.

Surfista nas horas vagas e campeão brasileiro de jiu-jítsu, Cauã diz ainda que a disciplina que aprendeu com o esporte ao longo da vida é outro pilar importante na construção de sua carreira.

E também credita o bom momento à parternidade. "É algo mágico que me fez ficar mais maduro e acho que quando a gente amadurece, os personagens amadurecem junto com a gente", disse o pai de Sofia, de um ano e oito meses, de seu casamento com Grazi Massafera. 

Já livre dos cachos de Leandro para dar vida a seu novo papel na série policial "O Caçador", o ator mostra seu lado crítico ao assistir a atuação com Dira Paes, Isis Valverde e Patrícia Pillar. "Claro que vendo agora a gente sempre acha que poderia ter feito melhor uma coisa ou outra, mas estou adorando o resultado". Confira o bate-papo: 

iG: Esperava tanta repercussão com o personagem Lenadro em "Amores Roubados?"
Cauã Reymond: O projeto é maravilhoso! Fico muito feliz de saber que o público está gostando e acompanhando cada capítulo.

iG: Como foi a preparação para o papel?
Cauã Reymond: Eu me prendi muito aos textos do George (Moura) para construir o Leandro. Fiz também um curso na Associação Brasileira de Sommeliers e aprendi muito com essa experiência. O Fernando, que me deu aulas, me ajudou muito.

iG: Você nota seu amadurecimento profissional no decorrer da carreira?
Cauã Reymond: Acho que segui um caminho natural de amadurecimento, mas batalhei por cada etapa dele e me esforcei para isso. Também recebi ótimos convites e trabalhei com pessoas maravilhosas. Isso tem sido essencial para meu aprendizado como ator.

iG: Está conseguindo assistir à minissérie? Como é ver as cenas já no ar?
Cauã Reymond: Como estou gravando "O Caçador", acabei não conseguindo assistir aos primeiros capítulos na TV, mas vi pela internet e consegui acompanhar outros capítulos. É claro que vendo agora a gente sempre acha que poderia ter feito melhor uma coisa ou outra, mas estou adorando o resultado! A equipe batalhou muito por ele. Afinal, foram três meses de dedicação total ao projeto.

iG: Como está se avaliando nesse papel?
Cauã Reymond: Estou muito feliz com o resultado e com a repercussão do trabalho. Esse é certamente um dos personagens mais fortes e complexos que já interpretei.

iG: A Vera Holtz contou ao iG que você é muito focado. Acredita que o comprometimento e a seriedade com os trabalhos sejam alguns dos seus diferenciais?
Cauã Reymond: Acho que o comprometimento e a dedicação são essenciais em qualquer trabalho e eu tento me dedicar ao máximo aos personagens e projetos com os quais me envolvo.

iG: A Vera também falou que depois que você se tornou pai, amadureceu mais. Acha que isso realmente aconteceu? Foi o senso de responsabilidade que aumentou? Ou foi porque descobriu uma nova forma de amor que te deixou mais sensível para as artes?
Cauã Reymond: Com certeza ser pai mudou minha forma de ver a vida. É algo mágico que me fez ficar mais maduro e acho que quando a gente amadurece, os personagens amadurecem junto com a gente.

iG: Você é uma pessoa muito determinada e focada no seu sucesso profissional?
Cauã Reymond: Sou muito disciplinado e acho que a experiência com o esporte ajudou bastante a determinar a forma como eu levo minha vida e meu trabalho.

iG: Já está se preparando para um novo trabalho? Está fazendo algum laboratório para isso?
Cauã Reymond: Estamos gravando as primeiras cenas de "O Caçador", nova série da Globo, e estou muito empolgado com o projeto. Agora faço um policial e também tenho muitas cenas de ação. Fiz um treinamento com a equipe da CORE (Coordenadoria de Recursos Especiais da Polícia Civil), que foi importantíssimo para me ajudar a entender a parte física do trabalho da polícia.

-- Veja no iG