7 de abril - Acordei toda feliz, faceirosa, rabinho balançando, tchuri-ru-ri, tchuri-ru-ra, domingo lindo não tem chuva que estrague. Dia de festa, pois além da inauguração da nossa Fonte Nova, 7 de abril é meu dia, o Dia do Jornalista. Não importa que ninguém lembre, eu e Olenka nos lembramos e fomos comemorar com uma feijoada na casa de Eliene – aproveitando que era também o aniversário de Seu Almir e estávamos entre muitos amigos. Assim, matamos dois coelhos com uma ‘caixa d’agua’ só, como diria Magda.
Os assuntos percorriam variados temas palpitantes da cidade: o metrô – que o nosso prefeito Netinho lindinho conseguiu jogar no colo de Wagner; a ponte Salvador-Itaparica ou a estrada pelo Recôncavo era a nossa grande dúvida; a Fonte Nova e o trânsito na região, e... Ah! O casamento de La Mercury, a diva da música baiana, com a bela coleguinha jornalista, a Malu. Duas mulheres lindas e inteligentes, que resolveram juntar os destinos. Para mim, uma grata surpresa. O Amor é sempre belo!
Tratando de tantos assuntos palpitantes, os debates eram calorosos, até demais. Nada agrada a todos, felizmente, pois toda unanimidade é burra. Chegamos à conclusão que é grande a esperança que o metrô desencalhe após 13 anos, no ano 13. Mas também é grande o descrédito na ponte para Itaparica, para a maioria mais um bolo de enganar tolo. Tomando umas cervejas, ficamos entendidos em todos os assuntos, viramos técnicos qualificados das obras públicas, enfim temos soluções para tudo. Desce mais uma que a mente fica mais criativa.
O que me surpreendeu foi a reação favorável à união de Daniela com a Malu. Pensei – como tínhamos pessoas de variadas formações -, que alguns iriam criticar, ou coisa assim. Fico abismada porque o amor entre pessoas – sejam elas quais forem – incomode alguém. O ódio é que deveria provocar reações de crítica, de recriminação. Se pessoas, como eu, Daniela, Malu e tantas outras, temos compostura – merecemos todo o respeito da sociedade. As pessoas têm mais é que respeitar a vontade de pessoas adultas, que trabalham, pagam seus impostos, são produtivas. Como bem diz Gal Costa, “somos sexuais e não homo ou heterossexuais”. Muita felicidade, Daniela e Malu, e todo meu carinho!
Ainda enlevada com o amor das duas charmosas, apreciava o show de Claudinha Leite, da minha amada Margareth e de Ivete na reinauguração da Fonte. Aí começou o meu suplício. O meu Bahia começou a apanhar da droga do Vitória como se fosse um timinho de várzea. Aliás, era um timinho de m... de várzea, para sermos elegantes. Eu não acreditava: foram um, dois, cinco gols. Cinco gols. E para a droga do Vitória. Poderia perder para qualquer um, mas para a droga do Vitória, doeu. Até agora estou amaldiçoando o presidente, o técnico, os jogadores. Por mim, mandava todo mundo pastar e botava o time de ‘juniores’ para jogar. Pelo menos, a ‘lavagem’ doía menos.
Tô virada numa cabrunca. Não me falem nesse Bahia que eu saio do sério. A gente torce, briga, discute, ama, desculpa, tolera, justifica, faz o possível. Mas perder de cinco para a droga do rubro-negro – e na inauguração da Fonte Nova – , é demais! Tô engasgada, furibunda. Meu Bahia não podia passar por esse vexame. Caras, peçam licença para ir ao banheiro e se piquem. Jorginho já fez isso. Diretoria, siga o exemplo e deixem meu Bahia para quem o ama de verdade. Quero meu Bahia de volta com a garra que sempre teve. Não quero este timinho de pernas frouxas, sem amor pelas suas estrelas que foram conquistadas com muita luta, e competência. Ah! Também não aguento mais atender ligação dos amigos me gozando. 5 a 1. É duro! Uma péssima ideia. Ih! Fiquei irritada. Vou terminar a coluna amanhã. Fui!
8 de abril - Hoje, estou mais calma, mas continuo inconformada. Dei um ‘defeito’ no celular pois não aguentava mais tanta gozação. Com motivo. Já resolvi: enquanto esses caras estiverem manipulando meu Bahia em proveito próprio, volto a torcer pelo meu time de adolescência, o Colo Colo, de Ilhéus. Esse Bahia prostituído, corrompido, não é o meu Bahia. Acabou! Viva o Colo Colo. E vamos mudar de assunto.
No aniversário de Seu Almir, Eliene estava toda serelepe com uma receita nova que ela encontrou na internet (CULINÁRIA-RECEITAS e Raquel Anjos) e que achou uma delicia. É um pudim de leite, que não vai ao forno, diz ela. Lógico que logo peguei as informações que passo pra você, minha lindura, preparar para o amorzinho. Vamos celebrar o Amor da Dani com esta doçura.
Pudim de Leite Condensado
Ingredientes:
-- 2 latas de leite condensado
-- 2 caixinhas de creme de leite
-- 1 xícara (chá) de leite
-- 1 pacote de gelatina incolor sem sabor
Modo de preparar:
-- Ferver o leite e dissolver a gelatina
-- Bater no liquidificador a gelatina hidratada com o leite condensado e com o creme de leite
-- Em uma panela, fazer uma calda de açúcar (caramelo) e colocar em uma forma de buraco no meio
-- Colocar a massa do pudim e levar a geladeira por no mínimo 12 horas. Pode saborear trocando beijinhos de amor pois é delicioso e prático