Eu estava bem ‘mocinha família’ na Feijoada Alô Imprensa, de Paulinho Brandão, Fiat e Iveco, dentre outros (deixa eu fazer um pouco de ‘merchan’, porque o evento foi ótimo).
Reencontrei a galera toda da imprensa, os coleguinhas todos bonitinhos, produzidinhos, uma lindura. Eu, bebendo ‘roska’ com o dedo mindinho empinado – como manda a boa etiqueta –, sorriso nos lábios e olhar lânguido da Monalisa, próprio para a ocasião; estava linda, acompanhada de Gessy Gesse, que também estava ‘nos trinques’. Brindemos com mais uma ‘roska’.
Aí chega Pinguim, que foi produtor de Di Paula, meu queridíssimo amigo, e o papo rolou bom. Desce mais uma, que agora bateu a saudade. Pinguim ficou mais bonito com cabelos e barba brancos. Ficou um charme. Ao som da gostosa voz de Edu Casanova, conversamos sobre todas as coisas.
Quando a festa estava chegando no cisco, Pinguim deu a ideia de irmos ver a entrega das chaves ao Momo, no Campo Grande. E eu que sou tiete do meu prefeitinho lindo – inda mais com a minha vice, Celinha Sacramento, a verde mais charmosa do Brasil (não é ‘puxismo’, não: ela é muito charmosa e sorridente), arrumei a maquiagem e subimos a rampa para o Campo Grande. E haja ‘água’!
Sexta-feira, após curar a ressaca, passando a manhã inteira na piscina do Costa Verde – meu sonrisal – caí para a Barra no entardecer, para não perder nada. E queria ver Claudinha Leite e seu Largadinho, com o tal de Psy, que teve mais de um bilhão de acessos na internet, por dançar parecendo um sapo, com as pernas abertas, como se estivesse com um pau dentre as pernas (Credo! Deixa eu consertar esta frase) parecendo que tinha um pedaço de madeira entre as pernas (que mente poluída vocês têm).
Eu também estava troncha de saudade de Daniela. Quando ela entoou ‘O canto desta cidade sou eu’, engoli mais umas ‘roskas’, emocionada. Não contive o riso quando o pessoal que estava distribuindo camisinhas por lá, deu uma para um coroa. Um moleque chegou prá perto dele e pediu:
- Dotô, o senhor não precisa mais disso. Dá prá mim. O cara ficou sem graça. Mas deu a camisinha. Ia ter mais utilidade. He-he!
Fiquei na farra até o clarear do dia. Como bem diz o povo de minha terra, ‘cachaça inda mata um corno desse’. Ou uma ‘corna’.
Ao chegar em casa, deparei com Marli, a irmã da minha amiga Mira Bastos – com quem divido o teto – que estava saíndo para Iaçu, terra natal delas. Com a voz e o juízo embolados, não entendi bem. “Vocês vão brá Iazu, é? Dambém vou. Bora!”. E sentei no banco dianteiro, junto de Sérvulo, arriei o encosto, passei o cinto e... caí no sono.
Acordei ainda de ressaca, pensando que ia para a Praça Castro Alves. Não acreditei quando vi uma ponte grande, bonita, um monumento. Estaria em Lisboa, Recife, Rio ou onde? Praça Castro Alves é que não era. Foi quando Sérvulo anunciou que já estávamos em Iaçu City. A 280 km de distância da praça do povo, da safadeza, da esbórnia.
Foi duro. Mas fazer o quê, meu nêgo? Eu já jurei: eu não bebo mais. Aí, Sérvulo lembrou que vínhamos por ser aniversário de Edinho, irmão das meninas. Ah! Bom! Sair de uma festa pra outra ainda vai. Só vou tomar mais essa pra comer o bode assado com cortadinho de abóbora. A festa de aniversário vai durar três dias.
Pensei melhor: não beberei mais depois que chegar a Salvador. Porque aqui, o povo só conversa com a loirésima gelada. Um horror! Moça direita que nem eu, e ter que entrar na farra depois da jura, é duro! Mas já que estamos aqui, vamos curtir a terra.
Para o aniversário de Edinho, Joed já preparou um churrasco de bode para hoje, domingo; Lili já está preparando galinha da terra para amanhã e Neide vai preparar a feijoada de despedida, na terça. O cardápio está pronto. Nos intervalos, a loira gelada para esfriar a cabeça e o espírito.
Mas, depois do Carnaval, meu neguinho, vamos adoçar o espírito, com este pudim de leite, receita do culinarista Mauro Rabello, que me auxilia desde os tempos em que eu escrevia sagrada e semanalmente, com receitas maravilhosas. Essa é uma receita muito fácil e prática de microondas. Experimente, meu amorzinho, esta delícia que Ana, minha irmã, faz com perfeição.
Pudim de Pão com Leite de Coco
Ingredientes:
-- 1 pão francês amanhecido
-- 1 caixinha de 200ml de leite de coco
-- 2 ovos
-- 3 medidas (de café) de açúcar
Modo de Preparo:
- Picar o pão diretamente no copo do liquidificador;
- Despejar por cima o leite e coco e aguardar 5 minutos para hidratar o pão.
- Acrescentar os ovos e o açúcar. Bater bem.
- Untar a forma com pouca manteiga e despejar a mistura;
- Assar por 7 minutos na potência 7 do micro-ondas e deixar por mais 3 minutos descansando dentro.
Servir com calda de caramelo ou ameixa. Inté o próximo Momo.