Felizmente saímos de um mês que eu não sou muito chegada. Até brinco quando termina julho e ‘entra agosto’. Mas o gosto maior é quando o mês termina.
Olha aqui, meu bonitão, tem umas coisas que eu, apesar de todo o controle e discernimento, não consigo superar. Uma delas é o preconceito que tenho com o mês de agosto e não sei o porquê. Ressalte-se que gosto muito do número oito (agosto é mês 8), aliás, dos números pares. Mas sinto ‘aquele’ alivio quando entra setembro.
Chega de conversa mole. Venha aqui pra perto e olhe para o céu: veja como o azul está mais resplandecente, como as nuvens têm imagens mais alegres; pare e perceba o cheiro das flores, o verde mais vivo das árvores, a luminosidade maior do sol. Tudo se transforma quando chega setembro, tudo se energiza, a Vida ganha mais brilho, o vento canta na praia para as ondas dançarem com mais suavidade (Ih! Estou muito fresca, mas falar com um pouquinho de frescura de vez em quando é bom).
O que não é bom nem em agosto, nem em setembro, nem hora nenhuma é a zoeira que alguns candidatos fazem com os malditos carros de som, sem o mínimo bom senso, desrespeitando as normas mais elementares da boa convivência.
Este final de semana fui a Itinga e lá estava uma balbúrdia completa. Era carro no meio da rua, na contramão, em cima do passeio, buzinando, querendo passar por cima da gente... Eles tinham em comum o som altíssimo e músicas de péssimo gosto.
Em vez de ganhar votos, perdem, acho eu. Bem fez uma candidata bonitona, que parece uma modelo: em vez da zoadeira, ela entrava de loja em loja, cumprimentando as pessoas, conquistando os votos. Valeu, belezura! É assim mesmo: temos que tratar o povo com respeito, e o som tem que ser tolerável.
Mas vamos esquecer coisas ruins, candidatos barulhentos. Vamos pensar no que é bom da Primavera – e aí incluímos a harmonia da estação e a eleição que se aproxima.
Sim, meu bonitão, este é um momento muito importante para o nosso País. Vamos eleger prefeitos e vereadores que serão os responsáveis pelas cidades; temos que ter muito critério para escolher os nossos gestores, buscando os mais corretos. Eu já estou em campanha, pois acredito na capacidade, na seriedade do meu escolhido. Cabe a você também, meu lindão, tirar um tempo para analisar os candidatos e fazer a sua escolha.
O que não podemos é deixar que decidam por nós: alguém irá ocupar os cargos e é bom que participemos do processo, escolhendo os melhores. Agora que já dei meu pitaco de civilidade, vamos falar de outras coisas boas.
Estou indo passar uns dias em Vitória da Conquista, para abraçar minha linda sobrinha, Ana Cláudia, e a doçura, a fofura mais linda do Brasil, Maria Carolina.
Para chegar com moral, pedi à mato-grossense Linei, a mulher de meu amigão Joaci, para mandar a receita do pudim branco de maria-mole, que experimentei na casa deles quando fui visitá-los na cidade de Luís Eduardo Magalhães. Este pudim é para deixar qualquer um se sentindo um bem-aventurado.
A Linei mexe com doces e salgados, como uma mão de ouro. Experimenta, minha bela!
Pudim branco de maria-mole
Ingredientes:
- 2 caixas de maria-mole sabor de coco
- 1 lata de leite condensado (Linei usa tudo diet ou light)
- 1 lata de creme de leite
- 1 vidro de leite de coco 200 ml
- 1 gelatina sem sabor
- 1 lata de ameixas em caldas
Modo do preparar:
- Dissolver a maria-mole em 300ml de água quente e juntar a gelatina sem sabor dissolvendo bem
- Bater no liquidificador o leite condensado, o creme de leite, o leite de coco, a maria-mole juntamente com a gelatina sem sabor
- Despejar em uma forma (de 20 cm de diâmetro, com furo no meio), e levar ao freezer por uma meia hora, aproximadamente
- Colocar as ameixas em calda e servir o amorzinho, dando um beijinho a cada prova. Fica mais divino, maravilhoso