São tantas as emoções ao sair por aí, principalmente se o indigitado é um idoso ou se depende do SUS e pior, se tiver de pegar buzu. O cidadão está cada vez mais lascado e lenhado. É muita falta de estrutura e educação.
Os motoristas não respeitam as faixas de segurança em nenhum lugar do Brasil. Aliás, se as administrações publicas ligadas ao setor de trânsito das cidades quisessem faturar uma boa grana, bastaria colocar câmeras nas proximidades das faixas de pedestres e anotar as placas de quem não tem respeito pelos transeuntes. Embora o povo também insista em atravessar a rua onde não deve.
E olha que os cães vadios de hoje em dia já trazem no gene ou num canto qualquer do cérebro a informação do perigo que representa o trânsito e desde pequeno correm dos automóveis como se vissem um tsunami. Somente cachorro suburbano ainda vai atrás de querer morder pneu.
Tem também a falta de educação em tudo que é lugar. Outro dia numa rua de Copacabana eu vi com estes olhos que a terra irá comer, a briga entre uma senhora lá com seus quase 90 anos e um dono de banca de revista. A idosa estava passando quando viu o homem abrir a braguilha e tirar lá não se sabe de onde sua ferramenta de fazer xixi e dar a maior mijada na árvore, em praça pública. A velha partiu pra cima do homem e tome-lhe dizer desaforo.
O cara a empurrou e outras pessoas apareceram. O mijão ainda foi ousado e perguntou se nunca tinha visto nada igual. A velha retrucou: “Viu o quê meu filho? Só de lupa”. Todo mundo riu, menos um par de policiais que foi chegando e levando o dono da banca que agrediu a senhora.
Dá a impressão que nas academias, onde eles passam antes de irem para as ruas fazer suas rondas ostensivas ou ofensivas, os instrutores alertam: “Olhe, o povo não presta. Nosso cidadão é de segunda categoria. Cada homem, mulher, criança, gato e cachorro não prestam. Não deem bom dia, boa tarde nem boa noite e não aceitem nada de estranho”.
Quando você chega e dá boa noite o policial olha como se você fosse um prato de chuchu com toucinho e goiabada... com nojo. Você pergunta as horas ou indicação de um local e um olha para o outro e responde com tanta má vontade que só de pirraça suprimem até uns minutos que é para você chegar mesmo atrasado ou mostram a direção errada.
E se for para pedir ajuda aí é que os oficiais dão muxoxo, coçam o saco, tiram o capacete e vão em câmera lenta que é para dar tempo o assaltante ou seja lá quem for, fugir. Vê lá se polícia foi feita para suar correndo atrás de bandido. Trabalheira danada, e o salário não compensa.
Me contaram que certa vez o cliente (ou paciente, sei lá), chegou no consultório médico cheio de gente. A recepcionista se dando ares de médica perguntou o que ele queria falar com o médico e ele explicou que estava com problemas no pênis. A moça se revoltou e disse que da próxima vez ele fosse mais discreto e falasse, por exemplo, que estava com problemas na orelha.