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Apoiador de terroristas do Hamas mata um casal de judeus nos EUA

O casal planejava ficar noivo durante uma viagem a Jerusalém na próxima semana

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Dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington foram mortos a tiros após evento diplomático. O suspeito, detido no local, gritou "Palestina livre", levantando suspeita de motivação antissemita. FBI investiga o caso. O ataque ocorre em meio à escalada do conflito Israel-Hamas.

Dois funcionários da Embaixada de Israel em Washington, nos Estados Unidos, foram assassinados a tiros em frente ao Museu Judaico da Capital, na noite dessa quarta-feira (21 de maio).

As vítimas, identificadas como Yaron Lischinsky, de 30 anos, e Sarah Lynn Milgrim, de 26, eram um casal que trabalhava na embaixada e estava prestes a noivar.

O ataque ocorreu após um evento diplomático voltado para ações humanitárias em Gaza. O suspeito, Elias Rodriguez, de 30 anos, foi detido no local e teria gritado "Palestina livre" durante a prisão, levantando suspeitas de motivação antissemita.

Por volta das 21h, Lischinsky e Milgrim deixavam um evento organizado pelo Comitê Judaico Americano no Museu Judaico da Capital, em Washington, D.C., quando foram abordados por um homem armado.

O suspeito, identificado como Elias Rodriguez, de 30 anos, residente em Chicago, disparou contra o casal a curta distância. Após o ataque, Rodriguez tentou se misturar aos convidados do evento, mas foi detido pela segurança do museu. Durante a prisão, ele teria gritado "Palestina livre", segundo testemunhas e autoridades locais.

Yaron Lischinsky era um diplomata israelense nascido em Nuremberg, Alemanha, e servia no departamento político da embaixada de Israel em Washington. Sarah Lynn Milgrim, cidadã americana, trabalhava no departamento de diplomacia pública da mesma embaixada, coordenando eventos e viagens diplomáticas a Israel.

O casal planejava ficar noivo durante uma viagem a Jerusalém na próxima semana. Lischinsky havia comprado um anel de noivado poucos dias antes do ataque.

Reações e investigação

O ataque gerou ampla condenação internacional. O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, classificou o ato como "um crime antissemita horrível" e ordenou o reforço da segurança em missões diplomáticas israelenses ao redor do mundo.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, também condenou o ataque, chamando-o de "ato de ódio e radicalismo" e expressou condolências às famílias das vítimas .(CNN Brasil, ElHuffPost, Bloomberg Línea Brasil)

A investigação está sendo conduzida em conjunto pelo FBI e pelo Departamento de Polícia Metropolitana de Washington. As autoridades acreditam que Rodriguez agiu sozinho e estão analisando possíveis motivações políticas e ideológicas por trás do ataque.

Até o momento, não foram encontrados indícios de que o suspeito tivesse conexões com grupos extremistas, mas a investigação continua em andamento.

O ataque ocorre em um momento de intensificação do conflito entre Israel e o Hamas na Faixa de Gaza, que já resultou em milhares de mortes e uma grave crise humanitária. A escalada da violência tem gerado protestos e manifestações em diversas partes do mundo, aumentando as tensões e preocupações com a segurança de instituições e comunidades judaicas fora do Oriente Médio.